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diff --git a/coletivo/basico.md b/coletivo/basico.md deleted file mode 100644 index f10a998..0000000 --- a/coletivo/basico.md +++ /dev/null @@ -1,17 +0,0 @@ -# Checklist Básico - -O que um grupo precisa em geral para funcionar: - -* Plataforma de comunicação. -* Sistema de acompanhamento de tarefas. -* [Protocolos](https://protocolos.fluxo.info) de operação! - -Fluxo de trabalho: - -* Reuniões periódicas de trabalho coletivo: pesquisa, desenvolvimento, implementação, manutenção e auditoria. - -Opcional: - -* Site e canais de contato públicos. -* Licença de distribuição de conteúdo. -* Termos de serviço e política de privacidade. diff --git a/coletivo/coletivo.md b/coletivo/coletivo.md deleted file mode 100644 index baa2dac..0000000 --- a/coletivo/coletivo.md +++ /dev/null @@ -1,99 +0,0 @@ -# Protocolo de Ação do Coletivo - - * Versão: 1.0. - * Licença: LIMICS[1]. - -O Coletivo `$coletivo` adota a versão 0.1 do "Protocolo de Ação Coletiva"[2], -de modo que se tome por "Coletivo `$coletivo`" toda ocorrência da palavra -"Coletivo" no referido texto. - -Instâncias de Comunicação -------------------------- - -Conforme a atual configuração tecnológica do Coletivo $coletivo, as principais -instâncias de comunicação utilizadas são: - -* Wiki/sistema de tickets fechado: `https://admin.$dominio`. -* Lista de discussão: `$lista_de_discussao`. -* Demais meios de comunicação que satisfaçam requisitos de privacidade e segurança. - -Processos e tickets -------------------- - -A manifestação que os registros de processos assumem no Coletivo `$coletivo` -são chamados de tickets ou requisições. Todos os processos devem ser tickets. -Processos informais não precisam necessariamente ser tickets antes da sua -realização, mas para que posteriormente possam ser considerados como processos -precisam virar tickets (isto é, precisam de um mínimo de documentação). - -Formalidade e informalidade de instâncias ------------------------------------------ - -Com relação à formalidade e informalidade das instãncias de comunicação, temos que: - -* Todas as instâncias de comunicação são informais ''a priori'' (isto é, se - nada mais for dito a respeito da forma de cada uma delas). -* As instãncias formalizadoras (isto é, as instãncias onde deve ser informada - da proposição e aprovação de um processo para que o mesmo tenha validade - formal) são o sistema de tickets e a lista de discussão. - -Recomendação sobre jardinagem de discussões -------------------------------------------- - -Levando em consideração que - -* É interessante manter um fluxo de emails baixo com mensagens pequenas para - que a lista de discussão possa ser bem usada especialmente em urgências. -* Wiki e sistema de tickets são muito úteis para lidar com grandes quantidades - de informação, apesar de não serem muito bons para a obtenção de feedback - rápido. -* No caso de pendências e tarefas, o sistema de tickets é mais confortável para - o acompanhamento de atividades. - -Recomenda-se que - -* Se possível, as discussões sejam originadas nos meios que lhes forem mais - propícios (alguma emergências se iniciam melhor com o envio de um email, onde - obtém melhor resposta). -* Caso um meio se torne inadequado para a manutenção da discussão, que a mesma - seja transferida para um meio mais adequado mas que tal transferência seja - acompanhada pelo referenciamento mútuo em ambas as instâncias (na instância - onde ela deixar de ocorrer envia-se uma mensagem indicando para onde a - discussão está sendo encaminhada e nesta última se adiciona uma indicação - sobre onde a discussão veio. -* Discussões que adquiram vulto sejam transformadas em processos informais (com - a criação de um ticket com respectivo link, se aplicável, para o local onde a - discussão está sendo realizada). - -Procedimento para Processos Formais ------------------------------------ - -Além de obedecer ao fluxograma de processos formais detalhado no texto -"Protocolo de Ação Coletiva", a proposição e a decisão de propostas formais -devem ser realizadas da seguinte forma para serem válidas: - -* Para enviar uma proposta formal, primeiramente crie um ticket. -* Em seguida, envie um email para a lista de discussão informando da proposta e - incluindo, pelo menos, o link do ticket. -* A discussão e alteração da proposta pode ser feita apenas pelo ticket, pela - lista de discussão ou mesmo em instâncias informais, mas recomenda-se que se - utilize o ticket como agregador do maior número possível de informações - discutidas a respeito da proposta. -* Discussões realizadas em instâncias informais não tem valor formal se não - forem documentadas e apresentadas como tal na lista de discussão, no ticket - ou eventual página wiki, observando a recomendação sobre jardinagem de - discussões. -* Ao passar o prazo de decisão da proposta, é necessário enviar um email de - comunicação à lista de discussão para que a decisão seja formalizada. - -Conforme o processo formal em questão for passando pelas etapas formais, o -estado do ticket deve ser alterado pelas pessoas que se interessarem por -fazê-lo. Se necessário, a proposta também pode ter ao menos uma página no wiki -fechado, sendo possível usar o wiki para acompanhar diferentes versões de uma -proposta, por exemplo. - -Referências ------------ - - * [1] [Licença de Manipulação de Informações do Coletivo $coletivo](/organizacao/comunicacao/license). - * [2] [Protocolo de Ação Coletiva](/organizacao/coletiva. diff --git a/coletivo/comunicacao.md b/coletivo/comunicacao.md deleted file mode 100644 index a68e36c..0000000 --- a/coletivo/comunicacao.md +++ /dev/null @@ -1,9 +0,0 @@ -# Comunicação - -```eval_rst -.. toctree:: - :maxdepth: 1 - :glob: - - comunicacao/* -``` diff --git a/coletivo/comunicacao/acl.md b/coletivo/comunicacao/acl.md deleted file mode 100644 index e4a3490..0000000 --- a/coletivo/comunicacao/acl.md +++ /dev/null @@ -1,60 +0,0 @@ -# Lista de acesso à participação - -O presente processo estabelece uma série de camdas de acesso e participação -sobre fluxos informacionais realizadas em instâncias de comunicação mantidas -pelo Coletivo com o objetivo de fortalecer relações de abertura e fechamento do -Coletivo que garantam o máximo de modos de que pessoas de fora possam colaboram -conosco (outsourcing) ao mesmo tempo em que garanta a proteção de informações -sensíveis. - -Para isso, este processo se inspira no princípio de que quanto mais forem -públicas as informações, atividades e participações desempenhadas pelo -Coletivo, não só as chances de sustentabilidade aumentam como também as -relações com o campo social se fortalecem. Por outro lado, não se pode ignorar -a vigilância e o controle de massa que ameaçam a integridade e as atividades -dos grupos e movimentos sociais. - -Uma forma de segmentar as atividades levando em conta a tensão entre a -tendência de tornar tudo público com o cuidado de manter a integridade das -atividades é dividi-las em grupos referentes à sua possibilidade de -publicização e participação: - -1. Quais delas podem ser externalizadas pelo Coletivo, isto é, tornadas públicas com - a. Feedback de qualquer pessoa ou grupo. - b. Feedback apenas de pessoas conhecidas. - c. Feedback apenas de pessoas de dentro do Coletivo. -2. Quais delas não podem ser tornadas públicas mas que podem ser compartilhadas - com pessoas e grupos próximos com - a. Feedback apenas de pessoas conhecidas. - b. Feedback apenas de pessoas de dentro do Coletivo. -3. Quais delas precisam ser mantidas em sigilo dentro do Coletivo. - -Por feedback se entede por poder de leitura e escrita direta, sem necessidade -de mediação do Coletivo. Obviamente que em atividades públicas podem ter -contribuições de terceiros/as, mas tal contribuição pode ser direta (com -feedback ativado) ou indireta, isto é, mediada pelo Coletivo. - -Assim, o Coletivo define a seguinte Lista de Camadas de Acesso à Informação ou -Lista de Controle de Acesso (LCA ou ACL): - -1. Atividades públicas - a. Feedback de qualquer pessoa ou grupo. - b. Feedback apenas de pessoas conhecidas. - c. Feedback apenas de pessoas de dentro do Coletivo. -2. Atividades vizinhantes - a. Feedback apenas de pessoas conhecidas e confiáveis. - b. Feedback apenas de pessoas de dentro do Coletivo. -3. Atividades privadas: nossos processos internos. - -Em outras palavras, o Coletivo adota um modelo de três camadas que funciona -como uma lista de controle de acesso (ACL) para diversas atividades que possam -ser compartimentalizadas: - -* É uma lista de acesso definida por instância de comunicação, dizendo quem e - como se dá a participação numa dada instância. -* Cada instância ocupa apenas um nível nessa lista. Como exemplo, uma dada - instância pode ter ACL ''1.c'', ou seja, ser uma instância de realização de - atividade pública mas apenas com feedback de pessoas do Coletivo. -* Cabe aos processos que definem cada instância de comunicação atribuir um nível de acesso. - -Recomenda-se que as atividades sejam bem compartimentalizadas (no caso de utilizarem mais de uma instância) para que se consiga maximizar a publicização de atividades e proteger apenas os pontos sensíveis. diff --git a/coletivo/comunicacao/archive.md b/coletivo/comunicacao/archive.md deleted file mode 100644 index 2daa7f9..0000000 --- a/coletivo/comunicacao/archive.md +++ /dev/null @@ -1,24 +0,0 @@ -# Armazenamento de documentos - -O armazenamento de documentos consiste no depósito organizado e seguro de -documentos físicos (isto é, impressos) do Coletivo, consistindo nas seguintes -tarefas: - -1. Manter os documentos do Coletivo (notas fiscas, contratos, acordos, etc) - armazenados em local protegido (de umidade, desgaste, mofo, incêndio, roubo, - etc) e observando a política de segurança da informação do Coletivo. - -2. Fornecer os documentos (ou cópias dos mesmos) ao Coletivo conforme - solicitação e zelando para que os mesmos retornem ao depósito ou se mantenham - em condições compatíveis de armazenamento. Os documentos devem ser fornecidos - num prazo de até '''uma semana''' (incluindo finais de semana e feriados) após - a solicitação. - -3. Manter cópias digitais (escaneadas ou fotografadas) dos documentos em - instância de comunicação fechada do Coletivo. - -Responsabilização ------------------ - -Cada pessoa responsabilizada pelo armazenamento de documentos é denominada de -''fiel depositária dos documentos do Coletivo''. diff --git a/coletivo/comunicacao/backup.md b/coletivo/comunicacao/backup.md deleted file mode 100644 index 89863e8..0000000 --- a/coletivo/comunicacao/backup.md +++ /dev/null @@ -1,31 +0,0 @@ -# Instâncias de comunicação de backup - -Este processo estabelece procedimentos para comunicação de backup para - -* Lista de email. -* Bate-papo. - -Responsabilização ------------------ - -O Grupo de Trabalho responsável por este processo deve manter uma lista de -email e uma sala de bate-papo de [ACL](/coletivo/comunicacao/acl.html) -nível 3 para participação -- isto é, canal de acesso apenas para pessoas -do Coletivo -- para serem utilizados quando alguma das instâncias padrões -estiverem com problemas. - -Os critérios de funcionamento dessas instâncias de backup são os mesmos para -as instãncias usuais equivalentes. - -Recomenda-se também que, se possível, as pessoas do Coletivo possuam emails -adicionais que satisfação a -[Politica Política de segurança da informação](/coletivo/comunicacao/infosec.html) -e que possam ser utilizados como backup. - -Dependências ------------- - -A realização deste processo depende da realização dos seguintes processos: - -* [Política de segurança da informação](/coletivo/comunicacao/infosec.html). -* [ACL Lista de acesso à participação (ACL)](/coletivo/comunicacao/acl.html). diff --git a/coletivo/comunicacao/chat.md b/coletivo/comunicacao/chat.md deleted file mode 100644 index 7a96ef2..0000000 --- a/coletivo/comunicacao/chat.md +++ /dev/null @@ -1,51 +0,0 @@ -# Bate-papo - -Este processo estabelece as linhas gerais para a administração dos sistemas de -bate-papo utilizados pelo Coletivo. Tais sistemas permitem a comunicação -praticamente em tempo real. Se utilizadas com critérios de segurança e -privacidade, as salas de bate-papo podem desempenhar um ótimo papel para a -comunicação rápida no Coletivo. - -Canais ------- - -Os seguintes canais são definidos como instâncias de comunicação informais do Coletivo: - -* `#$canal_aberto`: [ACL](/coletivo/comunicacao/acl.html) nível 1.a ou superior para - participação, ou seja, um canal de acesso público onde não se deve discutir - ou divulgar assuntos internos do Coletivo. - -* `#$canal_fechado`: [ACL](/coletivo/comunicacao/acl.html) nível 3 para participação, - isto é, canal de acesso apenas para pessoas do Coletivo, sem restrição de assuntos. - -* temporários, para o caso de pessoas do Coletivo precisarem conversar com terceiros/as - de modo privativo, com [ACL](/coletivo/comunicacao/acl.html) nível 2.a ou superior. - -Modos de configuração ---------------------- - -Os seguintes modos de configuração são requeridos para canais privativos: - -* Entrada restrita a membros do Coletivo. -* Sem exibição na listagem de canais do servidor (no caso do IRC, modo +s e/ou +p). -* Acesso via SSL ou outro métodos de criptografia assimétrica (IRC, SILC, etc). - -Responsabilização ------------------ - -Cabe ao Grupo de Trabalho formado pelas pessoas responsáveis pelo presente -processo manter o registro, a manutenção, a operação e a documentação -relacionada aos canais de bate-papo do Coletivo, levando em consideração: - -* [Os critérios de segurança e privacidade](/coletivo/comunicacao/infosec.html). -* O nível de acesso de cada um dos canais, não permitindo pessoas que não - tenham o devido acesso a participarem de determinados canais. -* Que muito de ausência dos/as operadores do canal pode levar à perda do seu registro. - -Dependências ------------- - -A realização deste processo depende da realização dos seguintes processos: - -* [Política de segurança da informação](/coletivo/comunicacao/infosec.html). -* [Lista de acesso à participação (ACL)](/coletivo/comunicacao/acl.html). diff --git a/coletivo/comunicacao/infosec.md b/coletivo/comunicacao/infosec.md deleted file mode 100644 index ce06d8e..0000000 --- a/coletivo/comunicacao/infosec.md +++ /dev/null @@ -1,100 +0,0 @@ -# Política de segurança da informação - -O presente processo estabelece uma série de definições e recomendações -relacionadas à segurança da informação circulada por instâncias mantidas pelo -Coletivo. - -Política de senhas e chaves ---------------------------- - -Recomenda-se que as pessoas participantes de instâncias de informação mantidas -pelo Coletivo assumam uma política de senhas como a seguinte: - -1. Não utilizar a mesma senha para sistemas sensíveis. -2. Não utilizar senhas frágeis. - -Recomenda-se ainda, que sejam utilizadas aplicações como as seguintes: - -* [http://web.monkeysphere.info Monkeysphere] para auxiliar na autenticação de sistemas remotos. -* [http://point-at-infinity.org/ssss ssss], para o compartilhamento de senhas em sistemas sensíveis. -* Programas como o [http://www.adel.nursat.kz/apg apg] para a geração de senhas fortes. -* Programas como o [http://oss.codepoet.no/revelation/wiki/Home Revelation] ou - o [http://kedpm.sourceforge.net kedpm] para o armazenamento seguro de senhas. - -Emails suficientemente seguros ------------------------------- - -Define-se como uma conta de email suficientemente segura aquela que utiliza: - -1. [http://en.wikipedia.org/wiki/STARTTLS STARTTLS] nas transmissões para - outras contas de email suficientemente seguros. -2. É acessada apenas através de conexão SSL, seja HTTPS, IMAPS, POPS ou SMTPS. -3. Criptografia de disco para armazenamento de mensagens no servidor. - -A participação em instâncias de comunicação mantidas pelo Coletivo e que não -são totalmente públicas requerem o uso de contas de email suficientemente -seguros. - -Criptografia ------------- - -Recomenda-se que as pessoas participantes de instâncias de informação mantidas -pelo Coletivo: - -1. Armazenem informações internas relacionadas ao mesmo apenas em volumes - criptografados. Se não tiverem condições de assim procederem com suas máquinas - pessoais, recomenda-se que armazenem tais informações apenas em instâncias de - comunicação do Coletivo que possuam transmissão e armazenamento criptografado - de dados. - -2. Utilizem o sistema OpenPGP de criptografia assimétrica para proteção, - integridade e verificação de procedência de dados sensíveis. - -3. Utilizem canais de comunicação criptografados sempre que possível e que não - utilizem canais não-criptografados para tratar remotamente de questões internas - ao Coletivo. - -Lista de recomendações e práticas sugeridas -------------------------------------------- - -Por se tratar de uma questão complexa e sensível mas por contar com -documentação dispersa, listas adicionais de recomendações e práticas sugeridas -sobre segurança da informação podem ser anexadas ao presente processo. - -Eventualmente, recomenda-se que este processo seja atualizado para contemplar -progressos neste campo. - -Criação de contas ------------------ - -A criação de contas em sistemas mantidos pelo Coletivo deve obedecer o seguinte procedimento: - -1. Priorizar a escolha de senha pelo titular da conta sem que outra pessoa - precise conhecê-la, desde que possível. -2. Enviar para o/a usuário: - a. Pedido de mudança de senha logo que consiga se autenticar nos sistemas em - questão, caso isso seja possível. - b. Fornecer fingerprints de chaves de criptografia utilizadas para o acesso da conta. - c. Se possível, as informações da conta utilizando criptografia e para uma - conta de email suficientemente seguro do/a usuário. - d. Uma cópia da lista de recomendações e boas práticas. - -Persistência de dados ---------------------- - -Informações armazenados num determinado nível de acesso ou segurança (exemplo, -disco criptografado) devem, por padrão, permanecer nesse mesmo nível ou serem -transferidas para um nível mais seguro, exceto quando constitui informação -desclassificada e permitida para descer de nível. - -Telefone e outros meios de comunicação privada que não possuam segurança -suficiente do conteúdo, da origem e do destinatário da informação devem ser -considerados, para todos os efeitos, como meios de comunicação públicos e -portanto não serem utilizados para veicular informações sensíveis. - -Dependências ------------- - -A realização deste processo depende da realização dos seguintes processos: - -* [ACL Lista de acesso à participação (ACL)](/organizacao/comunicacao/acl.html). diff --git a/coletivo/comunicacao/license.md b/coletivo/comunicacao/license.md deleted file mode 100644 index a008e35..0000000 --- a/coletivo/comunicacao/license.md +++ /dev/null @@ -1,150 +0,0 @@ -# Conjunto de Licenciamento Livre - -Originalmente em [Encontro: Cultura Livre e -Capitalismo](https://encontro.fluxo.info/Principal/ConjuntoDeLicenciamentoLivre). - -## Seções das licenças - -Para contemplar inúmeros pontos de vista dos grupos e pessoas participantes -deste espaço, a proposta de licença envolve as seguintes partes: - -1. Liberdades atribuídas ao/à licenciado/a -2. Obrigações do/a licenciado -3. Liberdades e obrigações atribuídas ao/à licenciante - -## Liberdades atribuídas ao/à licenciado/a - -Atribui ao detentor/a da informação as seguintes liberdades: - -1. A liberdade de armazenar a informação. -2. A liberdade de manipular a informação. -3. A liberdade de distribuir a informação, modificada ou não. - -## Obrigações do/a licenciado - -### Restrição obrigatória: "viralidade" - -Desde que esta licença acompanhe a informação. -Restrição ética ou mercantil - -### As seguintes opções mutuamente exclusivas são possíveis para a montagem de uma licença: - -1. Contanto que o detentor da informação pactue com os princípios das mídias e grupos livres. -2. Restrição comercial: Desde que para fins não-comerciais. -3. Restrição de lucro: Desde que para fins não-lucrativos. - -### Restrição de autoria e fonte - -As seguintes opções não-exclusivas são possíveis para a montagem de uma licença: - -1. Desde que o autor seja citado. -2. Desde que a fonte seja citada. - -### Restrição de distribuição - -Essa restrição obriga que a pessoa que utilizar a informação a: - -1. Caso ocorra uma modificação, distribuir a informação modificada. -2. Ou, eventualmente, distribuir a informação para qualquer um dos usos que ela estiver sujeita. - -Opcionalmente, uma das seguintes restrições de notificação podem ser utilizadas: - -1. Caso o conteúdo seja distribuído, a fonte deve ser notificada antecipadamente. -2. Ou, caso o conteúdo seja distribuído, a fonte deve ser notificada - antecipadamente caso existam modificações. - -## Liberdades e obrigações atribuídas ao/à licenciante - -As seguintes opções não-exclusivas são possíveis para a montagem de uma licença -e apenas fazem sentido se a informação preserva autoria ou fonte: - -1. O/a autor/a pode a qualquer momento revogar o licenciamento da informação - para uma determinada pessoa ou entidade. -2. O/a autor/a apenas pode licenciar sua informação sob a licença se ele - declarar que não relicenciará a informação. - -## Licença do Conjunto de Licenciamento Livre - -Atribui ao detentor/a do texto do Conjunto de Licenciamento Livre as seguintes liberdades: - -1. A liberdade de armazenar o texto do Conjunto. -2. A liberdade de manipular o texto do Conjunto, inclusive para criar novas licenças. -3. A liberdade de distribuir o texto do Conjunto, modificada ou não. - -### Obrigações do/a licenciado - -1. Desde que esta licença acompanhe a informação. -2. Restrição de lucro: Este Conjunto de Licenciamento Livre e esta licença - podem ser utilizados apenas para criar licenças e licenciar conteúdos com - finalidades não lucrativas. - -### Licença da licença - -O texto desta licença está licenciado por ele mesmo. - -## Exemplo - -Estabelece o seguinte texto como a licença padrão de distribuição de conteúdo -produzido pelo Coletivo: - - 1. Licença de Manipulação de Informações do Grupo $coletivo - - Licença baseada no Conjunto de Licenciamento Livre[1] do Encontro: Cultura - Livre e Capitalismo[2]. - - 2. Liberdades atribuídas ao/à licenciado/a - - Atribui ao detentor/a da informação as seguintes liberdades: - - 1. A liberdade de armazenar a informação. - 2. A liberdade de manipular a informação. - 3. A liberdade de distribuir a informação, modificada ou não. - - Desde que as condições listada na seção Obrigações do/a licenciado/a a seguir - sejam respeitadas. - - 3. Obrigações do/a licenciado/a - - 3.1 Viralidade - - Desde que esta licença acompanhe a informação. - - 3.2 Restrição mercantil - - * Desde que para fins não-comerciais. - - 3.3 Restrição de citação - - * Desde que a fonte seja citada. - - 3.4 Restrição de distribuição - - * Caso o conteúdo seja distribuído por você, o Grupo $coletivo deve ser - notificado antecipadamente. - * Caso ocorra uma modificação, distribuir a - informação modificada e notificar antecipadamente o Grupo $coletivo. - - 4. Liberdades e obrigações atribuídas ao/à licenciante - - * O Grupo $coletivo pode a qualquer momento revogar o licenciamento da - informação para uma determinada pessoa ou entidade. - - [1] https://protocolos.fluxo.info/organizacao/comunicacao/license/ - [2] http://encontro.fluxo.info - -Não é obrigatória nem compulsória a utilização desta licença, mas conteúdo -veiculado pelo ou em nome do Coletivo a utiliza por padrão caso não haja menção -formal em contrário. - -### Responsabilização - -A(s) pessoa(s) responsável(is) pelo processo ficam encarregadas de manter o -texto da licença em um local público acessível via web para que possa ser -referenciado por outros textos do Coletivo, além de adicionar a seguinte nota -antes do texto da licença: - -` -Desde que não mencionado em contrário, todo o conteúdo produzido pelo Grupo -$coletivo é distribuído de acordo com a Licença de Manipulação de Informações do -Grupo $coletivo. -` diff --git a/coletivo/comunicacao/list.md b/coletivo/comunicacao/list.md deleted file mode 100644 index 9926c00..0000000 --- a/coletivo/comunicacao/list.md +++ /dev/null @@ -1,75 +0,0 @@ -# Administração da Lista do Coletivo - -Este processo estabelece as linhas gerais para a administração da Lista de -Discussão do Coletivo, estabelecida com o [Protocolo de Ação do $coletivo](/coletivo/coletivo/). - -Critérios de participação -------------------------- - -1. Para participar da lista do Coletivo, uma pessoa precisa satisfazer o nível - ''3'' de [ACL](/coletivo/comunicacao/acl.html), isto é, fazer parte do Coletivo. -2. Apenas [emails suficientemente seguros](/coletivo/comunicacao/infosec.html) - podem ser adicionados à lista. - -Responsabilização ------------------ - -Para que seja possível manter tal lista, é necessário que as instâncias de -comunicação por ela utilizadas estejam operantes. Assim, o Grupo de Trabalho -formado pelas pessoas responsáveis por esse processo deve: - -* Garantir, na medida do possível, a existência da Lista do Coletivo e - mantendo a documentação correspondente. -* Administrar e moderar a Lista do Coletivo. -* Inscrever e desinscrever pessoas na Lista do Coletivo. - -Dependências ------------- - -A realização deste processo depende da realização dos seguintes processos: - -* [Organização do Coletivo](/coletivo/coletivo). -* [Lista de acesso à participação (acl.html)](/coletivo/comunicacao/acl.html). -* [Política de segurança da informação](/coletivo/comunicacao/infosec/). - -Administração da Lista de Mensagens de Sistema ----------------------------------------------- - -Este processo estabelece as linhas gerais para a administração da Lista de -Mensagens de Sistema, utilizada para receber mensagens de sistema das diversas -camadas do Coletivo. - -Critérios de participação -------------------------- - -1. Para participar da lista do Coletivo, uma pessoa precisa satisfazer o nível - ''3'' de [ACL](/coletivo/comunicacao/acl.html), isto é, fazer parte do Coletivo. - -2. Apenas [emails suficientemente seguros](/coletivo/comunicacao/infosec/) podem ser - adicionados à lista. - -Responsabilização ------------------ - -Para que seja possível manter tal lista, é necessário que as instâncias de -comunicação por ela utilizadas estejam operantes. Assim, o Grupo de Trabalho -formado pelas pessoas responsáveis por esse processo deve: - -* Garantir, na medida do possível, a existência da Lista de Mensagens de - Sistema e manter a documentação correspondente. - -* Administrar e moderar a Lista de Mensagens de Sistema. - -* Inscrever e desinscrever pessoas e emails administrativos na Lista de - Mensagens de Sistema. - -Observação: emails administrativos (isto é, emails de sistema) devem ser -cadastrados com a recepção de mensagens desabilitadas, a não ser em casos -especiais em que isso se fizer necessário. - -Dependências ------------- - -A realização deste processo depende da realização dos seguintes processos: - -* [ACL Lista de acesso à participação (acl.html)](/organizacao/comunicacao/acl.html). diff --git a/coletivo/comunicacao/transparency.md b/coletivo/comunicacao/transparency.md deleted file mode 100644 index 9b17ea9..0000000 --- a/coletivo/comunicacao/transparency.md +++ /dev/null @@ -1,55 +0,0 @@ -# Transparência e compartilhamento de informações e protocolos - -O presente processo estabelece critérios de transparência e compartilhamento de -informações e protocolos desenvolvidos dentro e fora do Coletivo. - -## Protocolos - -No âmbito do presente processo, entende-se por "protocolos" o conteúdo textual -de templates, protocolos ou propostas de processo e não especificidades de -determinadas instâncias processuais ou mesmo informações de responsabilização e -realização das mesmas. - -## Compartilhamento - -Protocolos que podem ser publicizados por padrão em nível [ACL](/coletivo/comunicacao/acl.html) -''1.a'' ou superior são todos aqueles que - -1. Não mencionam explicitamente o Coletivo, grupos ou pessoas E QUE -2. Não contenham informações sensíveis, privadas ou particulares. - -Protocolos que podem ser publicizados por padrão em nível [ACL](/coletivo/comunicacao/acl.html) -''2.a'' ou superior são todos aqueles que - -1. Afetem as atividades vizinhantes e dos grupos hospedados E QUE -2. Não mencionam explicitamente grupos ou pessoas E QUE -3. Não contenham informações sensíveis, privadas ou particulares. - -Cada processo formal pode alterar seu estado de transparência protocolar. - -## Instâncias de compartilhamento protocolar - -Muitos dos protocolos e processos desenvolvidos dentro do Coletivo podem ser -úteis para outros grupos. Da mesma forma, desenvolvimentos similares que -ocorram fora do Coletivo podem servir de inspiração para processos internos. - -Assim, o Coletivo permite por padrão que os protocolos que possam ser -compartilhados em nível [ACL](/coletivo/comunicacao/acl.html) ''1.a'' detalhados na seção -anterior sejam compartilhados ou integrados à linha de desenvolvimento nos -seguintes locais: - -* Sítio "Protocolos do Coletivo", que deve existir em - `http://protocolos.$dominio` e que pode conter também análises dos protocolos. -* Eventualmente em Resource Sharing Protocol (`http://rsp.$dominio`), caso aplicável. -* Em outros locais, mediante pedido formal ao Coletivo. - -## Responsabilização - -As pessoas responsabilizadas pelo presente processo ficam encarregadas de -manter o sítio "Protocolos do Coletivo". - -## Dependências - -A realização deste processo depende da realização dos seguintes processos: - -* [Lista de acesso à participação (acl.html)](/organizacao/comunicacao/acl.html). diff --git a/coletivo/comunicacao/vizinhanca.md b/coletivo/comunicacao/vizinhanca.md deleted file mode 100644 index c538c85..0000000 --- a/coletivo/comunicacao/vizinhanca.md +++ /dev/null @@ -1,65 +0,0 @@ -# Lista da Vizinhança - -Este processo estabelece as linhas gerais para o funcionamento da vizinhança do -`$coletivo`, definida como o espaço de intercâmbio para o Coletivo, pessoas e -grupos hospedados, amigos e/ou simpáticos. - -Os espaços da vizinhança são todos aqueles que se fazem parte do nível 2. da -[Lista de acesso](/coletivo/comunicacao/acl.html), em especial uma lista de discussão por -email denominada de Lista da Vizinhança do $coletivo com nível ALC ''2.a''. - -## Critérios de participação - -Será considerado satisfeito o critério ACL ''2.a'' para participação na -vizinhança as pessoas ou grupos que: - -1. Já estiverem sendo hospedadas pelo Coletivo. Caso o grupo hospedado seja - muito aberto e muito amplo, em princípio apenas as pessoas relacionadas - diretamente com a hospedagem OU - -2. Mediante processo formal para decidir se tal pessoa ou grupo é confiável o - suficiente para participar de tal nível de acesso. - -Apenas [emails suficientemente seguros](/organizacao/comunicacao/infosec.html) podem -ser adicionados à lista. - -## Procedimento de participação - -Pessoas que satisfazem os critérios de participação podem pedir inscrição ou -serem convidadas a participar da vizinhança. No ato da inscrição, a seguinte -mensagem de boas vindas com pedido de apresentação e recomendações de -participação deve ser enviada: - - Seja bem vindo/a à lista da vizinhança do $coletivo :))) - - Esta é uma lista composta por pessoas e grupos hospedados ou que são - considerados/as confiáveis pelo Coletivo. Este é um espaço de intercâmbio, trocas - e livre associação entre os/as participantes. - - Pedimos por gentileza para que você - - - Se apresente e aproveite para, caso queira, compartilhar sua história, - objetivos e anseios. - - - Não repasse informações veiculadas nessa lista a terceiros/as sem pedir antes. - - - Evite enviar muitas mensagens, principalmente se relacionadas a divulgações, - mas sinta-se à vontade para fazer isso quando julgar necessário. - -## Responsabilização - -Para que seja possível manter a vizinhança, é necessário que as instâncias de -comunicação por ela utilizadas estejam operantes. Assim, o Grupo de Trabalho -formado pelas pessoas responsáveis por esse processo deve: - -* Configurar a descrição da lista para "Vizinhança ao Grupo $coletivo". -* Administrar e moderar a Lista da Vizinhança. -* Inscrever e desinscrever pessoas na Lista da Vizinhança, enviando mensagem de - boas-vindas, termo de aceitação e pedido de apresentação. - -## Dependências - -A realização deste processo depende da realização dos seguintes processos: - -* [Lista de acesso à participação (acl.html)](/organizacao/comunicacao/acl.html). -* [Política de segurança da informação](/organizacao/comunicacao/infosec.html). diff --git a/coletivo/contabilidade.md b/coletivo/contabilidade.md deleted file mode 100644 index 58bd1d3..0000000 --- a/coletivo/contabilidade.md +++ /dev/null @@ -1,49 +0,0 @@ -# Contabilidade - -```eval_rst -.. toctree:: - :maxdepth: 1 - :glob: - - contabilidade/* -``` - -A [Contabilidade](/coletivo/contabilidade), por possibilitar a manipulação de -recursos do coletivo que podem ser usados para a aquisição, manutenção e -proteção de outros recursos, representa um ganho em autonomia. - -A contabilidade consiste nas seguintes tarefas: - -1. Efetuar os depósitos, saques e transferências em uma conta bancária (gestão - financeira), observando os [critérios](/coletivo/contabilidade/criterios) - sobre: - a. Doação (de e para o Coletivo). - b. Arrecadação. - c. Gastos. -2. Transparência - a. Manter um balanço atualizado em local de acesso restrito ao Coletivo. - b. Fornecer os dados contábeis de acordo com os [critérios de - transparência](/coletivo/contabilidade/criterios) estabelecido pelo Coletivo. - -## Situações emergenciais e não-emergenciais - -O grupo de trabalho formado pelas pessoas responsáveis por este processo se compromete a: - -1. Em casos não-emergenciais, atender requisições (depósitos, saques, etc e - cujo uso estiver aprovado) em até '''2 semanas''', isto é, '''14 dias incluindo - finais de semana e feriados'''. -2. Em casos de emergência, disponibilizar recursos (cujo estiver aprovado) em - até '''48 horas''', mantendo o Coletivo informado nas situações em que tal - prazo não puder ser atendido (por exemplo no caso férias, viagens, etc). - -## Responsabilização - -As pessoas responsáveis ficam encarregadas, além das tarefas contábeis -mencionadas anteriormente, de: - -1. Fornecer ao menos conta bancária que possa ser utilizada para o - armazenamento de dinheiro do Coletivo e manter tal informação atualizada em - local de acesso restrito ao Coletivo. -2. Antes de deixarem de ser responsáveis pelo processo (i.e, antes de saírem - dele), de transferirem os recursos financeiros do Coletivo que estejam de posse - para os/as responsáveis remanescentes. diff --git a/coletivo/contabilidade/criterios.md b/coletivo/contabilidade/criterios.md deleted file mode 100644 index bf05fc2..0000000 --- a/coletivo/contabilidade/criterios.md +++ /dev/null @@ -1,153 +0,0 @@ -# Critérios financeiros - -Este processo estabelece os critérios financeiros sobre - -1. Doação (de e para o Coletivo). -2. Arrecadação. -3. Gastos. -4. Transparência. -5. Remuneração. -6. Ajuda de custos. -7. Lucro e contas bancárias. - -## Doação - -Com relação à doações é adotado o seguinte critério (oriundo dos -[http://encontro.fluxo.org/Principal/ConjuntoDePrincipiosEticos Princípios das -mídias e grupos livres]): - - 10. Sobre doações: Se recebem dinheiro, o fazem apenas como doação, ou seja: - qualquer apoiador deve saber que seus recursos não serão empregados senão para - os fins estritos de criação de espaços comunicativos livres, sendo vedadas as - práticas de mercantismo cultural, social ou político. Tais doações são aceitas - apenas se anônimas (isto é, não publicizadas). Dinheiro governamental ou - empresarial não é aceito. - -Ou seja, o Coletivo apenas recebe doações que satisfaçam o critério acima. No -caso de doações que o Coletivo pode efetuar, as mesmas devem ser de acordo com -o critério de gastos. - -## Arrecadação - -Com relação à arrecadação de recursos, é adotado o seguinte critério (oriundo -dos [http://encontro.fluxo.org/Principal/ConjuntoDePrincipiosEticos Princípios -das mídias e grupos livres]): - - 11. Sobre auto-sustentabilidade: As mídias e grupos livres estimulam a geração de - mecanismos de autosustentabilidade (ou "autodependência") local e comunitária. - Exemplos: venda de camisetas, comidas, rifas, organização de festas, mostra de - vídeos, etc. Tratam-se de atividades criadas e organizadas para estimular a - vivência em coletivo e a escapar das práticas capitalistas. É recomendável que, - dentro dos grupos e entre eles, exista uma socialização dos recursos e que os - individuos também adotem essa prática, compartilhando recursos pessoais com o - coletivo, para criar ambientes de solidariedade comunitária, onde ninguém seja - excluído por falta de recursos. - -## Gastos - -Os gastos (reembolso, doações, aquisições, etc) são efetuados através de -procedimento formal. - -## Transparência - -Com relação à transparência da contabilidade, é adotado o seguinte critério -(oriundo dos [http://encontro.fluxo.org/Principal/ConjuntoDePrincipiosEticos -Princípios das mídias e grupos livres]): - - 12. Sobre a gestão financeira: Para garantir essas condições de financiamento, - toda a gestão financeira das mídias e grupos livres é publica: tanto as - informações contábeis quanto a participação nas decisões são acessíveis às - pessoas concernidas nas ações desta organização. - -Portanto, o Coletivo adota o critério de fornecer/publicar: - -1. Seus critérios financeiros. -2. [wiki:Contabilidade/Planejamento Seu planejamento financeiro]. -3. [wiki:Contabilidade/Balanco Seu balanço financeiro]. - -às pessoas afetadas pela organização do Coletivo (por exemplo, grupos -hospedados e parcerios) levando em conta as restrições de privacidade e -segurança, isto é, a publicação/disponibilização do balanço é restrita aos -grupos e pessoas próximas. - -## Remuneração - -Sobre à remuneração pelo trabalho realizado dentro do Coletivo, é adotado o -seguinte critério (oriundo dos -[http://encontro.fluxo.org/Principal/ConjuntoDePrincipiosEticos Princípios das -mídias e grupos livres]): - - 21. Sobre a remuneração pelo trabalho: As mídias e os grupos livres funcionam - exclusivamente a partir de trabalho voluntário. - -Em outras palavras, o Coletivo não remunera pelo trabalho nele e por ele -realizado. A remuneração, contudo, não pode ser confundida com a ajuda de -custos. - -## Ajuda de custos - -A ajuda de custos é um recurso utilizado para criar um ambiente de igualdade de -participação no Coletivo, por exemplo nos casos de custeio de ida à reuniões -para pessoas que no momento não estejam em condições de fazê-lo, etc. Assim, -integrantes do Coletivo que não possam participar de alguma atividade do -Coletivo por não disporem de recursos materiais para fazê-lo podem solicitar -ajuda de custos para o Coletivo. - -## Lucro e contas bancárias - -O Coletivo não possui fins lucrativos. Por isso, o Coletivo não se utiliza de -operações financeiras com o intuito de auferir lucro, mas pode se utilizar de -meios lícitos que lhe garantam a atualização monetária. - -Assim, quanto ao uso de transações e contas bancárias, o Coletivo reconhece -que, apesar da segurança do dinheiro poder ser garantida de outras formas, a -utilização de contas bancárias pode ser útil para - -* Facilitar a arrecadação financeira por dispor da rede bancária. -* Permitir a atualização financeira. - -O Coletivo reconhece as contradições de utilizar o sistema financeiro e por -isso se compromete a utilizar somente o recurso da caderneta de poupança, que -possui as seguintes características: - -* Baixo risco. -* Rendimentos baixos, uma vez que ela é basicamente apenas uma atualização - monetária do dinheiro e por isso é praticamente o fundo de investimentos - menos prejudicial à sociedade. - -## Licença - -Como estes critérios se utilizam de trechos oriundos dos -[http://encontro.fluxo.org/Principal/ConjuntoDePrincipiosEticos Princípios das -mídias e grupos livres]), segue a seguinte licença de manipulação dos mesmos -(disponível também [http://encontro.fluxo.org/Principal/Licenca aqui]): - - 1. Licença de Manipulação do Conteúdo Deste Sítio - - Copyright (c) Encontro: Cultura Livre e Capitalismo: desde que não mencionado - em contrário, este conteúdo é distribuído de acordo com a licença a seguir. - - 2. Liberdades atribuídas ao/à licenciado/a - - Atribui ao detentor/a da informação as seguintes liberdades: - - 1. A liberdade de armazenar a informação. - 2. A liberdade de manipular a informação. - 3. A liberdade de distribuir a informação, modificada ou não. - - Desde que as condições listada na seção Obrigações do/a licenciado/a a seguir - sejam respeitadas. - - 3. Obrigações do/a licenciado - - 3.1 Viralidade - - * Desde que esta licença acompanhe a informação. - - 3.2 Restrição mercantil - - * Desde que para fins não-lucrativos. - - 3.3 Restrição de autoria e fonte - - * Desde que a fonte seja citada. diff --git a/coletivo/contabilidade/planejamento.md b/coletivo/contabilidade/planejamento.md deleted file mode 100644 index 18414df..0000000 --- a/coletivo/contabilidade/planejamento.md +++ /dev/null @@ -1,23 +0,0 @@ -# Planejamento financeiro - -O Coletivo adota o seguinte plano financeiro baseado numa reserva mínima e no seu excedente: - -1. A reserva mínima é a quantidade de dinheiro necessária para arcar com a soma (total: `R$x`) de: - a. Gasto `a`. - b. Gasto `b`. - c. Gasto `c`. - -2. Se o Coletivo possuir recursos em caixa cuja soma é maior do que a reserva - mínima, a diferença entre o total de dinheiro e a reserva mínima é considerado - como excedente. - -3. A arrecadação deve ser constante de modo que o Coletivo tenha sempre em - caixa uma reserva mínima ou condições de recuperar sua reserva mínima. - -Utilização do dinheiro ----------------------- - -* A reserva mínima deve ser utilizada apenas pelo Coletivo. -* O excedente arrecadado pelo Coletivo pode ser disponibilizado para outros - grupos, coletivos e pessoas. -* A cada ano o valor da reserva mínima deverá ser revisado de acordo com o IGP-M. diff --git a/coletivo/interpretacoes.md b/coletivo/interpretacoes.md deleted file mode 100644 index 7823790..0000000 --- a/coletivo/interpretacoes.md +++ /dev/null @@ -1,893 +0,0 @@ -# Interpretações do Protocolo de Ação Coletiva - -Uma interpretação possível --------------------------- - -* Versão: 0.2. -* Licença: LIMICS[1]. - -Este documento contém uma interpretação possível do Protocolo de Ação -Coletiva[2], que aqui é considerado como um processo possível de existência de -um coletivo autônomo tendo como propriedades emergentes a robustez, a -resiliência, a resistência a falhas e a adaptabilidade ao redor da otimização -de atividades. Este texto considera que a adoção de tal protocolo possa servir -a alguns grupos de afinidade desde que ele atenda aos propósitos do grupo (um -processo deve ser útil ao grupo, não o contrário). - -Característica geral --------------------- - -Para grupos pequenos e coesos, a existência apenas de processos formais pode -não representar um grande problema. Mas, se o grupo for grande, e/ou dispersivo -e/ou com o foco de atuação abrangente, etc, as discussões e as tomadas de -decisão podem se tornar muito cansativas e demoradas, além de nem sempre serem -produtivas. Fora isso, o temor de não contemplar a todas as pessoas do coletivo -pode fazer com que sejam aprovadas propostas que na prática não serão -realizadas, mesmo se com a aprovação houver a responsabilidade do coletivo para -cumpri-las. - -Muitos grupos possuem apenas processos formais, de modo que qualquer -procedimento a ser realizado nesse grupo requer a pessagem pelo processo de -tomada de decisão. Em muitas ocasiões, os processos formais acabam servindo, -mesmo que as decisões sejam tomadas por consenso, para legitimar uma -concentração de poder e um engessamento da estrutura dos grupos e contribuindo -para criar grupos avessos a qualquer forma de organização definida. Surgem -então os grupos organizados de maneira puramente informal, o que funciona muito -bem para favorecer a espontaneidade e a auto-organização mas que também podem -apresentar sérios problemas pela própria falta de formalidade. - -A características geral do Protocolo de Ação Coletiva consiste na articulação -de uma forma possível de organização coletiva que responda tanto à problemática -da tirania das organizações sem estrutura[3] quanto ao engessamento ocasionado -por modos de organização estruturados de forma excessivamente rígida. - -O Protocolo de Ação Coletiva também pode ser entendido como uma forma de -organização social do trabalho que possui um grande vínculo com a autonomia do -grupo. - -Configuração Organizacional ---------------------------- - -Chamaremos de Coletivo aos fluxos informacionais, energéticos e materiais de um -dado grupo de afinidade -- isto é, um grupo de pessoas que nutrem afeto umas -pelas outras em relação a determinadas ou indeterminadas atividades -- que -operam ao redor de uma dada configuração de autonomia definida pelo próprio -grupo de afinidade. Por outro lado, é esta autonomia que define o Coletivo -enquanto um grupo de afinidade por esta delinear a sua atuação: - - Coletivo <-------------> Autonomia - ^ ^ - \ / - `------> Fluxos <------' - -Tudo o que ocorre no Coletivo é um processo. Os processos assumem diversas -manifestações, mas principalmente são fluxos e registros[4]. Todo o processo é -um registro e um fluxo. O registro armazena o estado do fluxo, estando -acessível para qualquer pessoa do Coletivo. Já o fluxo é a produção do processo -e aquilo que efetua a escrita no registro[5]. - -Em resumo: tudo no Coletivo é processo/fluxo/registro, sendo essa uma -conceituação importante para auxiliar no entendimento do que se realiza, do que -se produz no Coletivo. A mera existência de fluxos não garante ao Coletivo sua -existência, mudança ou permanência, já que fluxos podem ser disjuntivos, -dispersivos, explosivos. - -A autonomia do Coletivo é sua capacidade de determinar os fluxos que o afetam. -A autonomia não opera apenas nas relações internas do Coletivo pelo fato deste -não constituir um sistema fechado/isolado: o Coletivo pode ser entendido como -um sistema aberto dentro de um sistema aberto mais abrangente que é o próprio -mundo. Manter sua autonomia, isto é, sua autodeterminação de mudança e -permanência (do mundo e de Si), é estipular uma relação de abertura e -fechamento em relação ao mundo. - -De modo análogo, as pessoas que fazem parte do Coletivo também tem sua própria -autonomia de ação. Enquanto integrantes do Coletivo, contudo, as pessoas -concordam que sua autonomia pessoal não pode ser posta em detrimento da -autonomia do Coletivo. Enquanto pessoas atuando fora do coletivo, exercem sua -autonomia individual. Quando atuando como partes do Coletivo, sua autonomia -enquanto indivíduos é limitada pela autonomia do Coletivo. - -Um/a integrante do Coletivo atua dentro dele quando utiliza os recursos e o -nome do Coletivo. Por outro lado, um/a integrante do Coletivo atua fora dele -quando não utiliza os recursos ou o nome do Coletivo. Intregrantes do Coletivo -não realizam ações (dentro ou fora do Coletivo) que, conscientemente, possam -prejudicar a autonomia do Coletivo. - -A autonomia, por ser uma propriedade de autodeterminação, pressupõe, no caso de -uma associação de pessoas, um processo de tomada de decisões que respeite -igualmente a autonomia das pessoas enquanto integrantes do Coletivo. Em outras -palavras, é necessário que exista um processo formal para a operação da -autonomia do Coletivo. - -Além disso, mesmo atuando dentro do Coletivo, a autonomia pessoal não é -suprimida, apenas diminuída: há uma grande margem entre a autonomia da pessoa e -a do Coletivo, o que permite que exista, dentro do Coletivo, fluxos que não -interfiram na autonomia do Coletivo. Em outras palavras, é possível que exista, -dentro do Coletivo, processos sem forma necessariamente definida e que não -operem a autonomia do Coletivo, isto é, processos informais. - -Os Processos Formais --------------------- - -Como dito anteriormente, o Coletivo possui dois tipos essenciais de -processos/fluxos no que concerne ao uso da autonomia: os formais e os -informais. Se nos informais não há interferência na autonomia do Coletivo, para -os formais é preciso não apenas de um processo de tomada de decisão como uma -garantia que as decisões tomadas sejam realizadas, do contrário a autonomia não -pode ser exercida. - -No Coletivo, tal garantia é obtida pela responsabilização, que é o ato de -chamar para Si a incumbência por um dado procedimento assim como responder pela -sua realização total, parcial ou mesmo pela sua não-realização. É através da -responsabilização que o Coletivo tem garantias mínimas de que o processo será -realizado. - -Em resumo, os processos formais tem as seguintes características: - -* Forma necessariamente definida de antemão pelo coletivo E -* Lidam com a autonomia do coletivo. PORTANTO -* Precisam ser acompanhados pela responsabilização mínima para o processo não - falhar por falta de iniciativa - -Uma forma de saber saber se um processo deve ser formal ou informal é perguntar -se o mesmo afeta (mexe com, precida da) ou não a automonia do Coletivo. - -Fluxograma de tomada de decisões e responsabilização formal ------------------------------------------------------------ - -Existem inúmeras maneiras de se estabelecer um procedimento formal. No caso do -Protocolo de Ação Coletiva, os processos formais do Coletivo são realizados de -acordo com o seguinte diagrama: - - .------------------->-----------------. - / .----------<--------------<-------. \ - | ' \ \ - | | .------>-----. \ \ - | | | \ \ \ - Proposta -----> Discussão ->--. \ \ \ - | ^ | \ \ \ \ - | | | \ \ \ \ - | `----<-----' | \ \ \ - | | | \ \ - `------>------ Decisão --<--' | \ \ - | | | \ \ - | | | | | - Atribuição de --<---' '---> Arquivamento --->---' ; - Responsabilidades ----->-------' ^ \ / - ^ | ___________/ `---<-----' - | \ .' - | `--> Realização -->--. - | | | \ - | | | / - `----<-----' `-----<---' - -Todas as etapas de um processo formal apresentam ao menos uma via de entrada e -outra de saída. Não há começo e nem fim, apenas um processo fluído de -realização autônoma. Cada etapa é discutida nas sessões a seguir. - -Etapa de Proposta ------------------ - -Esta etapa não é a primeira nem a última, mas foi escolhida como tal nesta -explicação apenas para facilitar o entendimento dos processos formais. É na -etapa de proposição que a idéia de um procedimento formal é lançado ao -Coletivo. A idéia -- ou descrição -- do processo pode vir do Arquivo de -propostas, de uma Discussão anterior, de um procedimento informal que se julga -importante formalizar ou mesmo de uma pessoa ou grupo de pessoas de dentro ou -de fora do Coletivo. - -Recomenda-se que a proposta de processo formal seja bem explicada, contenha uma -sugestão de prazo de decisão e que sugira o ciclo de vida do processo, isto é, -como, quando e por quanto tempo ele deve ser realizado (se aplicável), assim -como os critérios e prazo para atribuição de responsabilidade, o seu término -(se aplicável) e recomendações para situações emergenciais (se aplicável). - -Uma vez lançadas, propostas podem ser discutidas, aprovadas ou arquivadas, como -veremos a seguir. - -Etapa de Discussão ------------------- - -Após a introdução de uma proposta, a discussão não é estritamente necessária, -isto é, a Proposta pode seguir diretamente para a Decisão. No entanto, a -discussão não deixa de ter importância: ela não só ajuda a arquivar as -propostas que não foram adotadas num dado momento como efetuam as alterações -desejadas nas propostas antes da tomada de decisão. A discussão é o momento -para o refinamento das propostas que as pessoas do Coletivo acharem -interessantes. - -Alterações em propostas fazem com que o procedimento formal em questão volte -para a etapa de Proposta. Propostas que não seguirem para a etapa de Decisão ou -que não forem alteradas até o prazo proposto devem ser arquivadas. - -Propostas que vem de fora do Coletivo e que forem discutidas e alteradas devem -ser enviadas também para o grupo ou à pessoa de fora do Coletivo responsável -pela sua introdução, apesar destas pessoas não participarem da discussão -interna do Coletivo. Se tal pessoa ou grupo concordar com a proposta alterada, -então o processo formal em questão retorna à etapa de Discussão com a nova -proposta. Caso contrário, isto é, a pessoa ou grupo de fora do Coletivo não -concordar com a proposta alterada, então o processo formal em questão é -arquivado e a pessoa ou grupo devem ser informados do arquivamento (exceto se -as partes externas apresentarem uma nova alteração à proposta ou mais -argumentos à discussão). - -Etapa de Decisão ----------------- - -Como dito anteriormente, a autonomia, por ser uma propriedade de -autodeterminação, pressupõe, no caso de uma associação de pessoas, um processo -de tomada de decisões que respeite igualmente a autonomia das pessoas enquanto -integrantes do Coletivo. No Protocolo de Ação Coletiva, a etapa de Decisão é o -momento no qual o Coletivo decide se determinada proposta é pertinente ou não, -isto é, se o Coletivo julga, apóia e concorda com o seu teor ou o contrário. - -É importante ressaltar que há uma distinção entre julgar uma proposta -pertinente ao Coletivo, se responsabilizar por ela e finalmente realizá-la. Na -etapa de Decisão, apenas o teor da proposta é avaliado. Se o Coletivo aprova -uma proposta, isso significa que a sua eventual execução será feita em nome do -Coletivo, mesmo que seu nome não seja levado a público (isto é, para fora do -Coletivo). - -O Protocolo de Ação Coletiva assume o consenso como a forma de tomada de -decisões. A participação em consenso depende do acesso às informações do -coletivo; para participar ativamente de uma decisão, é preciso, portanto, estar -acompanhando as informações referentes à proposta em questão. Se não há -consenso sobre a aprovação de uma proposta, a mesma permanece bloqueada, -podendo ter seu prazo estendido. - -Se manter em silêncio é considerado como concordância com a proposta em -questão. O consenso velado, isto é, quando ninguém ou apenas poucas pessoas se -posicionam em relação a uma proposta de processo formal, não é um problema -desde que haja pessoas que se responsabilizem pelo andamento do processo -aprovado; sem pessoas se responsabilizando, o processo é -arquivado/interrompido/congelado na próxima etapa, de tal modo que o silêncio -das pessoas não interfere no processo de tomada de decisão. - -Quanto aos prazos, recomenda-se que os mesmos sejam estipulados relativamente -ao tempo que as pessoas ativas no coletivo levam para tomar conhecimento, -discutir, propor alterações, pedirem eventuais adiamentos, etc, sendo passíveis -de prorrogação ou antecipação através de um pedido explícito por alguma pessoa -do Coletivo. No entanto, se não há pedido para alteração de prazo, a data -inicial da proposta deve ser respeitada. Se não sofrerem objeção, pedidos de -adiantamento ou adiamento de prazos são automaticamente aceitos. Na medida do -possíve, prazos razoáveis são recomendados em detrimento de prazos -emergenciais. É importante manter uma boa temporalidade para a etapa de decisão -por possibilitar a participação de quem quiser e permitir a apreciação -cuidadosa das propostas. - -Aprovações de propostas que vem de fora do Coletivo ou que tenham como -participantes grupos ou pessoas de fora do coletivo são comunicadas às -pessoas/grupos de fora do Coletivo apenas após a atribuição de -responsabilidades, uma vez que o Coletivo terá responsabilidade sobre a -realização de uma proposta a partir do momento que informar o ator/a externo da -decisão da proposta. - -Etapa de Atribuição de Responsabilidades ----------------------------------------- - -Se a aprovação uma proposta requer a aceitação de todo o Coletivo, a atribuição -de responsabilidades, por outro lado, tem um caráter distinto: não é preciso -que todo o Coletivo assuma responsabilidades pela execução de uma proposta, mas -apenas um determinado número de pessoas do Coletivo é necessário à execução da -proposta em questão. A etapa de atribuição de responsabilidades é o momento em -que um grupo de trabalho será formado com a responsabilidade pela realização da -proposta aprovada. - -A atribuição de responsabilidade é uma etapa sensível porque constitui o -momento onde a garantia de realização do procedimento será dada. Não adianta -apenas tratar da responsabilização sem tratar da irresponsabilização: essa -etapa cuida não só do comprometimento de pessoas do Coletivo com relação a um -dado processo formal mas como também do caso emergencial quando pessoas do -Coletivo tiverem comportamento irresponsável perante um processo formal. Em -outras palavras, a etapa de Atribuição de Responsabilidades também deve ser a -etapa de planejamento de falhas. - -A primeira medida para evitar a não-realização do processo formal é a -minimização dos possíveis pontos de falha, principalmente dos pontos de falha -singular. Um ponto de falha singular é todo aquele que por si só pode acarretar -na não realização do processo formal. Um ponto de falha é um ponto de falha -singular se for o único apoio existente para a realização do processo formal: -se for removido, o processo não se realiza. Já pontos de falha não-singulares -são os apoios que, mesmo se removidos, não comprometem a realização do -processo. - -É evidente que se deseja evitar os pontos de falha singulares. Assim, para que -seja possivel sair da etapa de responsabilizacao para a de realizacão, é -importante que se estipule o número mínimo de pessoas necessário para que o -processo seja considerado realizável. Isso depende da tarefa em questão e sua -especificação é importante para evitar pontos de falha. Assim, por -responsabilização suficiente se entende o número mínimo de pessoas se -responsabilizando pelo processo formal para o mesmo ser considerado realizável. - -Outra forma de evitar a falha se encontra no detalhamento a respeito da -responsabilização: a responsabilização não é apenas o comprometimento pelo -andamento de um dado processo, mas também a responsabilidade de informar com -antecedência quando não puder mais realizá-lo, assim como auxiliar no processo -de transição da responsabilidade para outras pessoas, se for o caso. - -O não-cumprimento de uma responsabilidade compromete a atribuição de outras -responsabilidades. Além disso, a atribuição de uma responsabilidade é -voluntária e deve ser registrada para fins de documentação e para evitar -mal-entendidos e problemas de comunicação. - -A pessoa que se responsabilizar por algum processo formal deve declarar no -registro do processo formal que: - -* Tem conhecimento sobre o procedimento em questão. -* Irá realizá-lo dentro do prazo estipulado e que manterá o Coletivo informado - sobre a sua realização. -* Caso não possa mais arcar com a responsabilidade, avisará o Coletivo com - antecedência suficiente para que o mesmo possa, dependendo do caso, manter a - realização do processo, atribuir novas responsabilidades a ele ou então - simplesmente encerrá-lo e arquivá-lo. - -Processos formais que forem aprovados mas que, findo o prazo para a -responsabilização, não tiverem responsabilização suficiente atribuída, devem -seguir para o arquivamento, sendo que o desarquivamento de propostas -anteriormente aprovadas não pode seguir diretamente para a atribuição de -responsabilidade, mas sim seguir para a etapa de proposição. - -Chamaremos aqui de de grupo de trabalho o conjunto/grupo de pessoas envolvidas -num mesmo processo (formal ou informal). Lembramos, também, que não é um -requisito para se estar num grupo de trabalho formal a responsabilização pelo -processo formal em questão: pode-se estar num grupo de trabalho (formal ou -informal) de modo informal, isto é, sem ter responsabilidade sobre isso -(bastando para isso participar das discussões ou acompanhar as respectivas -informações). - -A permanência de pessoas no coletivo que não se voluntariam para se -responsabilizar por algo não é problema, muito pelo contrário: permite que -pessoas afins permaneçam no coletivo mesmo se não puderem ajudar em processos -formais, já que há uma diferença entre não-responsabilidade e -irresponsabilidade. Assim, as pessoas podem permanecer no Coletivo e serem -ativas de várias maneiras sem precisarem necessariamente se responsabilizar por -algo. - -No caso de propostas que vem de fora do Coletivo ou que tenham como -participantes grupos ou pessoas de fora do coletivo são comunicadas às -pessoas/grupos de fora do Coletivo sobre seu estado de !Aprovação/Realização -apenas após a atribuição de responsabilidade, isto é, ao final desta etapa. - -Etapa de Realização -------------------- - -Apenas processos formais cuja responsabilização foi atribuída podem partir para -a etapa de realização. Processos que forem realizados e que não tiverem -prosseguimento definido são arquivados. - -Processos formais que, não tendo sido realizados no prazo comprometido pelo -grupo das pessoas que se responsabilizado por ele, devem retornar à etapa de -Atribuição de Responsabilidades. De modo análogo, processos em realização mas -cujos/as responsáveis não puderem mais realizá-los devem retornar à etapa de -Atribuição de Responsabilidades caso o número de pessoas responsáveis -remanescentes não for suficiente para a sua realização. - -Etapa de Arquivamento ---------------------- - -O arquivo, ou banco de propostas, é o local onde ficam armazenadas todas as -propostas que: - -* Não foram aprovadas OU -* Foram aprovadas mas não foram adotadas responsavelmente OU -* Foram realizadas e encerradas OU -* Estavam em realização mas não tem mais o número de pessoas responsáveis - suficiente, por exemplo: quando ninguém ou apenas um número insuficiente de - pessoas estiverem cuidando de um dado recurso. - -Um processo formal é dito em arquivamento quando uma das condições acima for -verdadeira para ele. No caso de um processo que estava sendo realizado e -precisar ser arquivado por falta de pessoas responsáveis por ele, as últimas -pessoas responsáveis por ele devem realizar o procedimento de encerramento e -arquivamento. - -No caso de propostas que vem de fora do Coletivo ou que tenham como -participantes grupos ou pessoas de fora do coletivo são comunicadas às -pessoas/grupos de fora do Coletivo sobre seu estado Recusa/Arquivamento apenas -nesta etapa. - -Observações sobre Processos Formais ------------------------------------ - -Em resumo, o processo formal necessita que haja proposta, decisão e -responsabilização antes da realização de uma atividade. - -É importante ressaltar que o objetivo destes princípios é favorecer o trabalho -coletivo e otimizar a busca dos compromissos que o grupo de afinidade pode -adquirir coletivamente. Pelo fluxograma de procedimentos formais, vemos que -qualquer processo formal que não estiver na responsabilidade de alguém (ou de -um grupo de trabalho) será automaticamente arquivado/congelado. - -Esta é provavelmente a propriedade emergente mais importante desse sistema: a -etapa de responsabilização atua como um filtro de propostas aprovadas de tal -forma que apenas o que passar por ela pode ser realizado. A etapa de -responsabilização introduz uma limitação necessária no processo, o que se -compatibiliza com a limitação real de atuação do grupo. O processo como um todo -atua no sentido de encontrar com eficiência as atividades que o Coletivo pode e -quer realizar. - -Um caso degenerado seria um grupo que adote este processo mas que, composto por -pessoas verborrágicas porém preguiçosas, decidisse fazer tudo mas não se -responsabilizar por nada, de modo que o processo formal opera como um detector -de índole e proporciona ao grupo encontrar o que realmente quer fazer: apenas -discutir. - -Indo pela situação oposta, outro grupo que adote este processo mas que, por não -discutir nada também não decide nada e, consequentemente, não precisa se -responsabilizar por nada e também não realiza nada. Neste caso o processo -também auxiliou o grupo a realizar as atividades a que estiver inclinado. - -Mesmo em grupos que estão entre esses pólos de atuação, o processo formal -favorece a triagem das propostas que podem serem postas em prática. Muitas -vezes as propostas partem de pessoas (ou grupos dentro do Coletivo) que já -estão predispostas a realizá-las. Noutras, porém, a proposta surge de pessoas -que não estão inclinadas a realizá-la mas julgam a realização, por parte do -Coletivo, muito pertinente. Em ambos os casos, se a tomada de decisão avalia se -a proposta é pertinente e aparentemente viável, a etapa de responsabilização -dirá se o coletivo possui meios de arcar com sua realização. - -Sob o aspecto do registro, cada processo formal pode ser entendido como uma -instância de uma máquina de estado finito. Seu fluxograma apresenta -características interessantes: o barramento de arquivamento é full-duplex e que -existe uma configuração rotacional ao redor da discussão e da realização. Já o -arquivamento possui basicamente convergências e divergências. - -O processo formal é uma maquinação, um processo de desenvolvimento de um -software social. Ele não impõe regras sobre o teor das propostas (que inclusive -podem propor a mudança ou abolição do fluxograma), mas apenas regras mínimas -sobre o próprio andamento do coletivo. No entanto, os próprios princípios de -organização coletiva compõem um processo formal cuja responsabilidade é de todo -o coletivo. Consequentemente, ele mesmo passa pelos procedimentos de -aprovação/execução/responsabilização previstos nele mesmo (bootstrapping e -recursividade). - -Os Processos Informais ----------------------- - -Os processos informais do Coletivo são os fluxos que não interferem na sua -autonomia. Eles apresentam propriedades notáveis para a emergência de padrões, -para a experimentação, para a auto-organização e para o combate à apatia e ao -gerenciamento centralizado. - -Nos coletivos onde se reconhece apenas a existência de processos formais, está -subentendido que toda a ação coletiva deve passar pela instância de tomada de -decisões. Nesse tipo de coletivo, nada se realiza explicitamente sem uma -decisão central, mantendo-se assim uma cultura de gerenciamento onde a -iniciativa pessoal ou de um pequeno grupo apenas tem espaço no processo de -tomada de decisão oficial. Mesmo através do conhecimento empírico é possível -mostrar que tal modelo muitas vezes afasta a participação e a iniciativa -pessoal, além de gerar ruído desnecessário na instância formal de decisão por -ter de decidir a respeito de todos os assuntos e ações pertinentes ao grupo. - -Por exemplo: muitas vezes constitui um esforço desnecessário para submeter à -decisão do Coletivo qual é a melhor data para se realizar uma reunião onde nada -será decidido pelo Coletivo. Pode ser até mais complicado logisticamente de se -discutir esse tipo de coisa na instância formal de decisão quando um processo -informal pode endereçar isso facilmente. - -Por isso que, em fluxos que sejam possíveis de serem realizados sem interferir -na autonomia do Coletivo que o Protocolo de Ação Coletiva incentiva que estes -sejam processos informais. Como processos formais, pela própria definição, não -tem forma definida de antemão pelo processo de decisão do Coletivo, eles não -precisam ser propostos e nem decididos, mas podem ser simplesmente realizados -desde se constituam como processos, isto é, sejam fluxos e registros (conforme -nossa definição inicial de um processo). Sendo também registros, os processos -informais em planejamento ou realização tem sua informação disponibilizada para -todas as pessoas do Coletivo, sendo então sua existência um convite à -participação. Por exemplo, procedimentos informais podem começar com um -informe, convite ou como uma proposta (mas não confundir com uma proposta -formal). - -Em resumo, os processos informais tem as seguintes características: - -* Forma não necessariamente definida de antemão E -* Não afetam a autonomia do coletivo. PORTANTO -* Não precisam necessariamente estar atrelados à responsabilidade de alguém - (isto é, a não-realização de um processo informal não afeta a autonomia do - Coletivo). - -Trocando em miúdos, os processos informais não necessariamente tem um protocolo -previamente definido, ou seja, negociado de antemão: sua negociação pode ser -dar também durante sua realização. Por outro lado, devido à não necessidade de -responsabilização, os processos informais não tem garantias formais de -execução. - -Cabe ressaltar que processos informais, mesmo não tendo forma previamente -definida, ainda são processos. Atividades sem informação disponibilizada no -Coletivo não pode ser considerada como processos (formais ou informais) do -Coletivo porque não dispõem de igualdade de acesso à informação, requisito para -a possibilidade de participação (isonomia informacional). A falta de forma -previamente definida não deve ser confundida com falta de forma (aformalidade): -nos processos informais, a forma está contida no próprio processo informal (in -forma) e não em princípios de organização externos (como no caso dos processos -formais, onde sua forma geral é definida de antemão e externamente ao -processo). - -Certamente há uma vasta gama (talvez a maior parte) das atividades realizadas -que fogem dessa conceituação de processo, isto é, podem até serem processos -físicos, mentais, etc, mas pela falta delas figurarem no fluxo de informação do -Coletivo elas não podem ser consideradas como processos protocolares no sentido -dado pelo Protocolo de Ação Coletiva, mas apenas processos aformais. Para -ganhar em termos de organização, o Protocolo de Organização Coletiva restringe -a denomiação de processo apenas às atividades que integram o fluxo -informacional do Coletivo (processos do Coletivo são aqueles que foram -coletivizados). - -Formalização e informalização ------------------------------ - -Processos formais e informais são diferenciações que nos ajudam a agir conforme -a necessidade. Se é preciso voar, experimentar, atuar favorecendo-se com as -relações sociais e culturais que são naturais sem interferir na autonomia do -Coletivo, os processos informais permitem que se proceda sem regras dadas de -antemão. Caso precisemos agir com coesão, com firmeza e favorecendo uma -coletividade forte (isto é, usando a autonomia do Coletivo), o Protocolo de -Ação Coletiva encoraja o uso de processos formais. - -Os processos formais possuem um andamento mais rígido quando é preciso um -acordo comum para pessoas agirem conjuntamente sem que precisem abrir mão das -suas diversidades, das suas diferenças, das suas particularidades, das suas -culturas. Da mesma forma, as pessoas do Coletivo podem precisar dos processos -informais se acreditarem ser importante uma ação coletiva que utilize -exatamente dessas diversidades e diferenças. - -Modos formais e informais permanecem distintos em princípio mas, com o tempo, -também é possível formalizar um processo informal (via consenso e atribuindo -responsabilidade ao mesmo) ou, por outro lado, transformar um processo formal -em informal (via consenso e retirando responsabilidade, mas retirando -igualmente a dependência do coletivo a esse procedimento, isto é, a autonomia -do coletivo deve se tornar independente do processo que estiver se -informalizando). - -Se o processo formal de tomada de decisões pode ser entendido como um protocolo -que mantém a coesão do coletivo ao redor de sua autonomia (espaço comum, -central), os procedimentos informais podem ser entendidos como protocolos -distribuídos, maleáveis, que se reordenam durante sua existência com uma -flexibilidade maior do que os processos formais. Alguns processos informais -podem até ter o caráter experimentalista de descobrir próximas ações que, de -tão importantes que podem se tornar, se transformem em processos formais. - -Fluxo informacional -------------------- - -Estes princípios apenas funcionam se há acesso disponível às informações por -todas as pessoas que fazem parte do Coletivo (acesso não significa obrigação -por acompanhar todas as informações que trafegam pelo Coletivo, mas sim -possibilidade de acompanhamento arbitrário das mesmas). Sendo assim, é -importante que existam instâncias de tráfego informacional (instâncias -processuais) que facilitem o acompanhamento dos processos coletivos (tanto -formais quanto informais) e que satisfaçam requisitos de privacidade e -segurança que garantam a autonomia do Coletivo. - -Convém distinguir três possíveis instâncias informacionais: - -* Instâncias informais, que são aquelas utilizadas para o fluxo informacional - de processos informais. -* Instâncias formalizadoras, que são as instâncias utilizadas para formalizar - procedimentos. -* Instâncias maleáveis, que podem ser utilizadas para agregar informações de - processos formais e informais. - -Notar que essas distinções não são estritamente excludentes: uma instância pode -ser utilizada simultaneamente para comunicação informal, para formalizações e -para agregar informações diversas. Por exemplo, um modo mais simples de lidar -com as instâncias seja considerar todas as instâncias de comunicação como -informais ''a priori'' (isto é, se nada mais for dito a respeito da forma de -cada uma delas) e estabelecer alguns critérios pelos quais determinadas -instâncias assumem o papel de formalizadoras e/ou maleáveis. - -Alem disso, requisições e comunicações ao coletivo (internas ou externas) devem -ser feitas ao coletivo e não individualmente (isto é, fora da base pessoal), -tanto para não sobrecarregar pessoas quanto para: - -* Manter a informação disponível ao coletivo. -* Incentivar uma interação coletiva. - -Autonomia do Coletivo ---------------------- - -O Protocolo de Ação Coletiva define uma autonomia básica para o Coletivo. A -autonomia básica do Coletivo, isto é, a autonomia mínima que garante a sua -existência de acordo com estes princípios, é a posse de canais de comunicação -privados e seguros que permitam a existência dos registros de processos -coletivos (formais ou informais). Sem esses canais, a autonomia básica do -Coletivo é seriamente abalada, assim como a aplicação destes princípios. Toda -autonomia adicional do Coletivo (isto é, que não for a autonomia básica) deve -ser definida através de processos formais. - -Todo o processo formal em realização requer uma autonomia (um poder) em geral -além da autonomia básica (por exemplo, um recurso necessário para a realização -do processo). Por isso, ao realizar um processo formal, o grupo de trabalho em -questão é responsável por manter a autonomia requerida. Portanto, os aumentos e -diminuições da autonomia do Coletivo apenas ocorrem através de processos -formais. - -O Protocolo de Ação Coletiva reconhece, também, que mesmo um coletivo autônomo -também possui relações de dependência e trocas com o ambiente externo e que -esse é um fator importante de interferência na autonomia do Coletivo. O -Coletivo não produz tudo o que necessita para Si: certos fluxos são -externalizados (outsourcing, terceirização) de e para o ambiente. - -Tal visão de autonomia, inclusive, é compatível e satisfaz os seguintes -Princípios das mídias e grupos livres do Encontro: Cultura Livre e -Capitalismo[6], uma vez que a autonomia do Coletivo emana de si enquanto -organização dinâmica: - - 0. Sobre a mobilidade dos princípios: Todos os princípios podem ser a qualquer - momento modificados ou abandonados desde que não sejam mais a expressão - imanente das relações que se constituem através das ações coletivas. - - 1. Sobre a autonomia: grupos e mídias livres renunciam e se recusam a recorrer a - qualquer entidade política que não a si próprias para constituir sua legalidade - e sua normatividade, por acreditar que a sua única fonte legítima é sua - emergencia a partir dos laços de confiança e solidarieade entre participantes e - de cada participante com os coletivos por eles constituídos. - - 6. Sobre a gestão: As mídias e os grupos livres usam e desenvolvem - sistematicamente mecanismos de gestão anti-hierárquicos e baseados na geração - de consensos a partir da argumentação pública; ou seja, rejeitam (ou evitam ao - máximo), como práticas de organização: a representação política e a votação - plebiscitária. A divisão funcional é adotada com ponderação, sob avaliação - coletiva e de maneira ocasional. - -Atividade Coletiva Complexa ---------------------------- - -O Protocolo de Ação Coletiva serve para facilitar as atividades do Coletivo, -combatem a apatia e o espetáculo (no sentido das pessoas se portarem como -espectadoras, pessoas gerenciadas que permanecem em estado de espera, letárgico -e apático), o ruído existente nas instâncias de tomada de decisão, a -dificuldade de acompanhamento dos processos no coletivo e a preenchem a -necessidade por processos realmente coletivos em andamento (e não apenas as -iniciativas pessoais). - -Os processos formais encorajam um trabalho coletivo firme enquanto que os -informais encorajam comportamentos pessoais protagonistas que realizem -discussões e também encontros descompromissados. O Processo de Ação Coletiva -também ressalta a importância de se utilizar os recursos de comunicação -coletiva de modo a minimizar o ruído pois isso facilita o acompanhamento dos -processos. - -Quanto ao seu funcionamento, uma analogia interessante pode ser feita com um -sistema operacional multi-usuário/a, uma vez que o Protocolo de Ação Coletiva -utiliza o conceito de processo e permite que muitos processos existam -paralelamente, os quais podem serem até organizados em árvores, de acordo com -suas semelhanças e/ou dependências. - -Memética da auto-organização ----------------------------- - -O Protocolo de Ação Coletiva é um fruto da cultura e do choque cultural do -grupo de afinidade no qual ele se originou. Quando esses princípios de -organização adentram o plano da cultura das pessoas do Coletivo, isto é, são -praticados com naturalidade e desenvoltura, então temos uma mudança profunda no -modo de agir coletivamente. Tal dinâmica pode se suceder indefinidamente -conforme os princípios antigos se tornam obsoletos. - -Como exemplo, deixamos um modelo comportamental possível dentro dos Protocolo -de Ação Coletiva. Nesse esquema mental, qualquer pessoa do Coletivo pode -participar nas suas três instâncias informacionais: - -* Nas reuniões informais, participando de discussões, bate-papo - descompromissado, elaboração de propostas de decisão e ação. -* Na instância maleável, com a elaboração de relatos, propostas e documentação diversa. -* Na instância formalizadora, participando das tomadas de decisão. - -Ou seja: - -* Instância informal: reuniões presenciais ou remotas de caráter mais - descomprometido e facilitador da troca de idéia. -* Instância formalizadora: utilização prioritariamente para os ritos de - formalização de processos ou em casos emergenciais. -* Meio de campo: instância maleável, diminuidora de ruído, podendo ser usada ao - máximo para economizar a largura de banda da instância formalizadora. - -Esse esquema mental, aliado à distinção entre processos formais e informais, -sugere um modelo pessoal de entendimento e participação no processo coletivo, -onde a pessoa pode determinar a melhor maneira de se comunicar e submeter -propostas, idéias e relatos sem que suas mensagens façam parte de um ruído -(isto é, excesso de mensagens enviadas aos canais de comunicação) ou caiam num -processo de formalização muito burocrático sem necessidade. - -Com relação às reuniões informais, não há problema de autonomia se as pessoas -combinarem previamente, avisarem ao Coletivo e depois acrescentarem relatos nos -canais de comunicação coletivos, já que numa reunião informal nada pode ser -decidido pelo Coletivo. Inclusive, as reuniões informais, se feitas dessa -forma, evitam o problema de gastarmos semanas tentando encaixar na agenda de -todo mundo uma reunião onde no fim das contas aparecem poucas pessoas. Desse -modo, quando alguém quiser ou sentir que uma reunião é necessária, basta -combinar com outras pessoas interessadas, comunicar ao Coletivo lista e pronto -:) - -Tal modelo de comportamento, desde que respeite a presente carta de princípios, -nem precisa ser aprovado pelo coletivo, pois é um modelo de entendimento e -relacionamento pessoal de como as coisas podem fluir e como processos -interessantes podem emergir, lembrando que emergência pode ser entendida como -pequenas regras (ou modelos, esquemas) de comportamento que cada pessoa mantém -e aplica. - -Por fim, a questão da apatia versus o protagonismo. Tal modelo de -relacionamento proposto só funciona de modo saudável se todas as pessoas forem -protagonistas, deixando sua apatia e sua preguiça de lado. Caso contrário, ela -levará a um gerenciamento centralizado nas poucas pessoas que forem ativas. -Sentiu que uma troca de idéias deve ser feita? Vá, faça, se possível informe a -lista com antecedência e depois adicione o conteúdo nos canais de comunicação -coletivos. - -Quem não tem iniciativa está destinado/a a ser gerenciado/a e governado/a. - -Limitações ----------- - -Mesmo que estes princípios sejam úteis e desejáveis para o Coletivo, convém -reconhecermos suas limitações. Tais princípios assumem que o Coletivo é um -grupo de afinidade e por isso ele pode enfrentar problemas e necessitar -modificações se for adotado por grupos onde não haja afinidade, principalmente -porque sua capacidade de resolução de disputas e conflitos é limitada. O -circuito de um processo formal também pode ser usado para criar loops e os -princípios não prevêem em si regras para lidar com o ruído. Talvez eles também -precisem de adaptações para funcionarem como desejado em grupos muito grandes, -principalmente porque processos que demandem um fluxo de informação muito -intenso (por exemplo, propostas grandes) tendem a demandar mais tempo para -discussão, decisão, etc. - -O Protocolo de Ação Coletiva também não dá (e talvez nem devesse mesmo) -fundamento para lidar com desconexões (saída de pessoas do grupo de afinidade) -ou rachaduras no grupo. O grande obstáculo para lidar com rachaduras de forma -transparente é a questão do nome e da aparência pública do Coletivo, o que -talvez só possa ser resolvido num coletivo com espaço de nomes múltiplo. Como, -no entanto, o Protocolo de Ação Coletiva não foi criado para lidar exatamente -com desconexões e rachaduras, esses fluxos disjuntivos foram deixados de lado, -ao menos temporariamente. - -Algo mais deve ser lembrado: estes princípios não definem os objetivos do -Coletivo e nem garantem que atividades sejam realizadas. Esta declaração de -princípios apenas diz como a energia pode ser gasta no Coletivo, isto é, dado -um potencial, um desejo de agir, como a energia pode fluir dentro do Coletivo. -O propósito, a vontade e o potencial de agir são sempre externos aos princípios -de organização coletiva e ao Protocolo de Ação Coletiva. - -Em direção a muitos protocolos de rede --------------------------------------- - -A organização parece uma necessidade, algo crucial[7], ao passo que parece -inesgotável a quantidade de formas de organização possíveis. Em outras -palavras, se a organização é importante, os modos de se obtê-la podem não ser -tão óbvios. - -A questão mais geral de como um grupo de pessoas pode se organizar melhor para -atender seus objetivos e lidar com os problemas que surgem pela própria -organização pode nos levar inclusive a uma análise um pouco mais profunda da -natureza não apenas do Protocolo de Ação Coletiva apresentado como de todo um -conjunto de protocolos que satisfaçam uma dada coletividade. - -Historicamente, dentre as formas de organização igualitárias e de democracia -direta, destacam-se as federações, inventadas pelos movimentos sociais nos -últimos séculos e redes abertas, formas recentes criadas nos últimos anos com o -adventos das modernas técnicas de comunicação e com novos desafios para -organização encontrados pelos movimentos. - -Muitas vezes federações e redes abertas são colocadas em polos opostos dadas -suas diferenças muitas vezes irreconciliáveis. Se é difícil dar um nome à -relação entre essas duas formas de organização, por outro lado elas não parecem -ser exatamente opostas, mas dialógicas. Algo que talvez possa generalizar tal -relação seja a noção de protocolo. Protocolos não apenas lidam com o fluxo de -informação, matéria e energia entre nós/grupos de uma rede, mas também podem -lidar com o processo de conexão e desconexão. - -O modelo federativo auxilia muito no processo de decisão e responsabilização, -enquanto que o modelo das redes abertas impulsiona a emergência de padrões -complexos. Enquanto é mais difícil observar emergências em federações do que em -redes abertas, o oposto ocorre quando se tenta tomar uma decisão. Uma rede -aberta dificilmente realiza uma decisão que não faça parte do seu protocolo. - -Portanto, federações tendem a ser uma melhor opção nos momentos em que -seus/suas participantes precisam decidir sobre o uso e o acesso a um bem ou -recurso rival, isto é, quando há uma necessidade de dirigir um bem -rival/excludente a um dado uso. Por outro lado, redes abertas existem -usualmente em locais onde pessoas e grupos lidam basicamente com bens -não-rivais (principalmente informação). - -Consideremos, ao invés dos conceitos de federação e redes abertas, conceitos -como formalidade, informalidade e protocol. Um procotolo seria um conjunto de -regras (definidas ou indefinidas) usadas para dar topologia (forma) a uma rede, -lidando com suas conexões, desconexões, fluxo informacional, tomada de decisão, -etc. - -A formalidade e a informalidade concernem ao conjunto de regras predefinidas -num dado protocolo: no caso de uma rede aberta, regras usualmente não existem a -priori e emergem as poucos num modo informal conforme o protocolo é atualizado -dinamicamente, enquanto que federações tipicamente começam com um conjunto de -regras acordadas de antemão. - -Como regras acordadas antes da instanciação de uma regra representam um -entendimento comum das possibilidades e autonomia de casa uma das partes -envolvidas no acordo, elas são mais propícias para lidarem com ben/recursos -rivais/exclusionários. Mas, por precederam a atual experiência da rede, elas -podem carecer de características necessárias para lidam com padrões emergentes -de organização, especialmente à manipulação de bens não-rivais, algo muito bem -obtido com processos informais. - -Muitos grupos são complexos o suficiente para lidaram tanto com bens e recursos -rivais quanto não-rivais mas também com questões importantes como segurança, -privacidade e confiança. Por isso, provavelmente muitos grupos precisarão de -protocolos híbridos que lidem ao mesmo tempo com a formalidade e a -informalidade. - -Ter um processo não significa ter um monte de regras desnecessárias, mas sim um -pequeno conjunto de regras (um protocolo) para lidar com um processo de tomada -de decisão acerca de bens e recursos rivais, com a segurança e a privacidade, -podendo deixar os bens não-rivais se formarem de acordo com a experiência. - -Para criar protocolos sociais, portanto, as seguintes perguntas podem ser de -grande valia: - -1. Quais são os bens e recursos rivais a serem compartilhados pelo grupo? -2. Quais são os requisitos de segurança, privacidade e confiança no grupo? -3. Quais são os requisitos de administração da informação (canais de - comunicação e documentação)? - -Respostas práticas a essas questões permitem o esboço de um protocolo (ou -conjunto de protocolos): - -1. Para a questão 1, o protocolo pode se dirigir ao processo de tomada de - decisões. -2. Para a questão 2, o protocolo pode estabelecer um esquema de controle de - acesso à informação. -3. Para a questão 3, o protocolo pode sugerir um fluxo informacional padrão que - auxilie na comunicação, na documentação (memória) e eventualmente até nos - critérios de distribuição de informação para entidades externas (licenciamento - de conteúdo). - -Protocolos híbridos, além de serem compatíveis simultaneamente com processos -formais e informais, são também propícios para se fazer um bom uso de recursos -limitados (trabalho, energia, matéria, etc. Bons protocolos híbridos fazem um -balanço entre formalidade (um conjunto excessivo de regras tende a ser -burocrático) e informalidade e auxiliam aos grupos acumularem mais excedente -com menos trabalho. - -Além disso, pode ser conveniente balizar a criação de protocolos levando em -conta o princípio do não-preconcebimento, que afirma que ''nada que foi -explicitamente informado ou acordado deve ser considerado ou assumido''. Por -exemplo se alguém não informou que está realizando uma dada atividade, então -não há condições suficientes para se considerar que essa pessoa a está -realizando. - -Ou seja, a iniciativa só deve ser considerada se houver disponibilidade de -informação. Até pode acontecer que alguém que não informou que esteja -trabalhando na verdade esteja, mas pela inexistência dessa informação não -podemos nos arriscar a considerá-lo. - -A urgência e a emergência da organização ----------------------------------------- - -Um dado "nível" de organização/acumulação permite inclusive tornar situações -antes emergenciais em procedimentos bem estabelecidos. Por isso, um grupo que -se dedica à sua organização terá um ganho futuro de lidar melhor com situações -que hoje são urgentes. Se o grupo apenas se dedicar a apagar o fogo, a resolver -emergências/urgências, não terá tempo para mudar e melhorar sua organização. -Certamente o mundo apresenta uma série de situações emergenciais. A urgência -permeia a existência. - -Não é possível não se omitir em todas as lutas, em todas as frentes, em todas -as tarefas. Há uma rivalidade de atuação porque os grupos não são ilimitados. A -energia das sociedades humanas não escala indefinidamente, ao menos atualmente, -apesar de ser possível para um grupo ao menos apoiar -- nem que seja uma -declaração de apoio -- múltiplas causas, mas escolhas precisam ser feitas. - -Por isso, é importante para um grupo dividir bem sua dedicação, seu tempo e seu -esforço não apenas para todas as emergências, mas também para a sua -organização. Às vezes é preciso dar um basta à resolução de emergências e -dedicar um pouco do tempo à organização. Ao se organizar mais, a resolução de -algumas emergências podem se tornar tarefas mais fácil. - -Referências ------------ - -* [1] Licença de Manipulação de Informações do Grupo Saravá: http://wiki.sarava.org/Main/Licenca -* [2] Protocolo de Ação Coletiva, http://protocolos.sarava.org/trac/wiki/Organizacao -* [3] A tirania das organizações sem estrutura: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2001/07/3257.shtml -* [4] O registro também pode ser entendido tanto como memória coletiva como superfície de inscrição do corpo coletivo. O registro é a memória da autogestão coletiva. -* [5] Existiriam paralelos ou mesmo identidades com os conceitos de máquinas desejantes, fluxo de produção, superfície de inscrição e corpo sem órgãos? Estaria então o desarranjo também inserido nesse princípio de funcionamento? Deixamos estas questões em aberto. -* [6] Os princípios das mídias e grupos livres - http://encontro.sarava.org/Principal/ConjuntoDePrincipiosEticos. -* [7] Veja, por exemplo, o texto A Organização II - Errico Malatesta - 11 de julho de 1897, http://nucleos-fasp.blogspot.com/2008/08/organizao-ii-errico-malatesta-11-de.html diff --git a/coletivo/misc.md b/coletivo/misc.md deleted file mode 100644 index 7a2264c..0000000 --- a/coletivo/misc.md +++ /dev/null @@ -1,9 +0,0 @@ -# Misc - -```eval_rst -.. toctree:: - :maxdepth: 1 - :glob: - - misc/* -``` diff --git a/coletivo/misc/ata.md b/coletivo/misc/ata.md deleted file mode 100644 index 667a34f..0000000 --- a/coletivo/misc/ata.md +++ /dev/null @@ -1,22 +0,0 @@ -# Ata de reunião
-
-# Reunião de ../../....
-
- * Horário: ..:..
- * Local: ... (Cidade).
- * Caráter: ...
- * Presentes: ...
-
-# Ata
-
-## Informes
-
-...
-
-## Próximas reuniões
-
-...
-
-## Outras questões
-
-...
diff --git a/coletivo/misc/atualizacao.md b/coletivo/misc/atualizacao.md deleted file mode 100644 index 78a3463..0000000 --- a/coletivo/misc/atualizacao.md +++ /dev/null @@ -1,32 +0,0 @@ -# Atualização de processo
-
-O presente processo efetua a atualização do seguinte processo:
-
- * `$processo`
-
-O novo texto para o processo é o seguinte:
-
- $novo_texto
-
-Condições de atualização
-------------------------
-
-* O processo só pode ser atualizado se as pessoas responsabilizadas pelo mesmo
- concordarem explicitamente com isso. Caso elas não concordem este processo
- deve ser arquivado.
-* No ticket do processo deve haver uma menção à atualização efetuada e com
- referência ao processo que o alterou.
-
-Responsabilização
------------------
-
-As pessoas responsáveis pelo presente processo devem efetivar a atualização do
-processo de acordo com as condições mencionadas anteriormente.
-
-Sobre este texto
-----------------
-
-O texto deste processo foi redigido utilizando o [Template para Atualização de
-Processo](/organizacao/misc/atualizacao). No caso de alterações que não dizem
-respeito apenas ao Grupo e que possam enriquecer tal template, favor
-submetê-las também upstream, isto é, ao texto do template.
diff --git a/coletivo/misc/autorizacao.md b/coletivo/misc/autorizacao.md deleted file mode 100644 index 33cf236..0000000 --- a/coletivo/misc/autorizacao.md +++ /dev/null @@ -1,34 +0,0 @@ -# Template para Autorização de Uso de Conteúdo
-
-Por este processo, `$entidade` fica autorizada a utilizar os seguintes conteúdos do Coletivo:
-
-1. `$conteudo`
-
-Com as seguintes permissões:
-
-1. Distribuição do conteúdo nos seguintes meios:
- a. Digital.
- b. Impresso.
- c. Audiovisual.
-2. Alteração do conteúdo mediante inclusão de nota descrevendo as mudanças efetuadas.
-3. Vigente para versões anteriores e futuras do conteúdo.
-
-Com as seguintes restrições:
-
-1. Impedido o uso comercial ou fins lucrativos.
-2. A preservação da licença original do conteúdo.
-3. Uso restrito apenas para a publicação intitulada `$publicacao`.
-4. A validade desta permissão é de `$validade`, podendo ou não ser renovada.
-
-# Dependências
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-A realização deste processo depende da realização dos seguintes processos:
-
-* [Licenciamento de informações](/organizacao/license).
-
-# Sobre este texto
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-O texto deste processo foi redigido utilizando o [Template para Autorização de
-Uso de Conteúdo/organizacao/misc/autorizacao]. No caso de alterações que não
-dizem respeito apenas ao Grupo e que possam enriquecer tal template, favor
-submetê-las também upstream, isto é, ao texto do template.
diff --git a/coletivo/misc/debate.md b/coletivo/misc/debate.md deleted file mode 100644 index 59f414c..0000000 --- a/coletivo/misc/debate.md +++ /dev/null @@ -1,33 +0,0 @@ -# Debate
-
-Realização de um debate no `$local` ou em outro lugar conveniente (mas não pago
-e nem corporativo), eventualmente em parceria com o `$grupo`, de um debate
-sobre `$tema`. O evento seria oficialmente organizado pelo Coletivo e talvez
-pelo `$grupo` (caso topem) e portanto se trata de um processo formal.
-
-Tal evento é politicamente interessante ao Coletivo ao marcar presença no
-`$local`, além de preencher uma lacuna pela falta de debates sobre o assunto.
-
-As tarefas envolvidas são:
-
-* Marcar uma boa data.
-* Reservar o `$local` ou local apropriado, juntamente equipamento necessário.
-* Convidar palestrantes que entendam do assunto e possuam visão crítica.
-* Fazer, imprimir e afixar cartazes em locais chaves.
-* Divulgação pela internet e eventualmente pelo Portal do Coletivo.
-* Realizar o debate, fazendo a mediação se necessário.
-
-Observações:
-
-* O debate não terá o apoio de organizações corporativas ou estatais e não
- contará com financiamento.
-* As pessoas do Coletivo que estiverem presentes na mesa não falarão em nome do
- Coletivo.
-
-Sobre este texto
-----------------
-
-O texto deste processo foi redigido utilizando o [Template para
-Debate](/organizacao/misc/debate). No caso de alterações que não dizem respeito
-apenas ao Grupo e que possam enriquecer tal template, favor submetê-las também
-upstream, isto é, ao texto do template.
diff --git a/coletivo/misc/grupos.md b/coletivo/misc/grupos.md deleted file mode 100644 index 6546851..0000000 --- a/coletivo/misc/grupos.md +++ /dev/null @@ -1,92 +0,0 @@ -# Participação no $grupo
-
-Este processo estabelece a participação do Coletivo no $grupo, doravante
-mencionado neste texto tanto como $grupo ou simplesmente como '''Grupo'''.
-
-# Descrição do Grupo
-
-A descrever.
-
-# Informações de contato e comunicação
-
-A descrever.
-
-# Critérios de privacidade e segurança do Grupo
-
-A descrever.
-
-# Descrição das tarefas relacionadas
-
-Considerando que:
-
-1. Não se pode assumir que todas as pessoas do Coletivo estejam participando
- ativamente do Grupo e que
-2. O Coletivo precisa discutir, propor e emitir posições acerca de questões relativas ao Grupo.
-
-As tarefas para a participação no Grupo consistem em:
-
-1. Levar do Grupo para o Coletivo as questões a serem discutidas, decididas
- e/ou que sejam de interesse do Coletivo ou de pessoas do Coletivo, documentando
- na medida do possível os processos relacionados nas instâncias e seções
- correpondentes do Coletivo usadas para tais fins.
-
-2. Levar do Coletivo para o Grupo as propostas, discussões, sugestões e
- posicionamentos que partirem do Coletivo e cujo envio estiver aprovado,
- documentando na medida do possível os processos relacionados nas instâncias e
- seções correpondentes do Grupo usadas para tais fins.
-
-3. Providenciar ao Coletivo ou à pessoas do Coletivo informações disponíveis no
- Grupo mediante requisição da parte interessada.
-
-# Responsabilização
-
-Em todos os casos, as pessoas responsabilizadas:
-
-1. Se comunicarão do Grupo para o Coletivo (e vice-versa) observando os
- critérios de privacidade segurança do Coletivo e do Grupo.
-
-2. Informarão explicitamente, caso estejam repassando informações que o
- Coletivo envia para o Grupo, que tais informações representam uma comunicação
- oficial e formal do Coletivo. Nos demais casos, recomenda-se que as pessoas
- responsáveis informem explicitamente que estão se comunicando informalmente
- e/ou que a comunicação não representa a posição do Coletivo.
-
-3. Realizarão, na medida do possível, a tradução de comunicação de e para o
- português, nos casos em que a mesma precise ser realizada noutro idioma.
-
-Cabe ainda observar que:
-
-1. As pessoas responsáveis por tal comunicação entre o Coletivo e o Grupo são
- denominadas de ''[http://en.wikipedia.org/wiki/Liaison liaisons]'' entre o
- Coletivo e o Grupo, podendo atuar também como
- ''[http://en.wikipedia.org/wiki/Proxy proxies]'' para pessoas do Coletivo, isto
- é, enviar informações para o Grupo oriundas de pessoas do Coletivo que não
- queiram se identificar.
-
-2. Cabe aos/às ''liaisons'' dividirem entre si se organizarem para dividir as
- tarefas relativas ao acompanhamento e repasse de informações do Coletivo para o
- Grupo e vice-versa.
-
-3. Oas/as '''liasons''' respeitarão e observarão os critérios, regras e
- sugestões de conduta, comunicação e etiqueta tanto do Grupo quando do Coletivo.
-
-# Compartilhamento de informações
-
-Caso o Grupo mantenha comunicações em outros idiomas que não o português, é
-possível ainda compartilhar informações sobre o Grupo que não sejam
-específicas/internas do Coletivo entre outros grupos lusófonos/brasileiros que
-também estão no Grupo, desde que isso seja feito atendendo os critérios de
-segurança e privacidade do Grupo e do Coletivo.
-
-Além disso, tal repasse de informações:
-
-1. Não é de responsabilidade dos/as ''liaisons''.
-2. Precisa de autorização do Coletivo.
-
-# Sobre este texto
-
-O texto deste processo foi redigido utilizando o
-[wiki:PageTemplates/ParticipacaoEmGruposExternos Template para Participação em
-Grupos Externos]. No caso de alterações que não dizem respeito apenas ao Grupo
-e que possam enriquecer tal template, favor submetê-las também ''upstream'',
-isto é, ao texto do template.
diff --git a/coletivo/misc/rollcall.md b/coletivo/misc/rollcall.md deleted file mode 100644 index 209d775..0000000 --- a/coletivo/misc/rollcall.md +++ /dev/null @@ -1,25 +0,0 @@ -# Rodada de Chamadas
-
-A Rodada de Chamadas, também conhecida como
-[http://en.wikipedia.org/wiki/Roll_call roll call], é um procedimento utilizado
-para saber quem ainda participa de um grupo. Em cada rodada, das pessoas
-ausentes nas atividades do Coletivo, apenas aquelas que responderem permanecem
-no grupo conforme o [Processo de participação no
-Coletivo](/organizacao/coletiva/participacao).
-
-# Chamado
-
-As pessoas envolvidas no Coletivo que estiverem ausentes das atividades do
-Coletivo tem o período entre o início e o término da realização do processo
-para se pronunciarem a respeito da sua permanência no Coletivo, caso contrário
-estarão passíveis de retirada do Coletivo.
-
-Esta também pode ser considerada como uma oportunidade para as pessoas
-apresentarem suas atividades e seus anseios. :)
-
-# Sobre este texto
-
-O texto deste processo foi redigido utilizando o [Template para Rodada de
-Chamadas](/organizacao/misc/rollcall). No caso de alterações que não dizem
-respeito apenas ao Grupo e que possam enriquecer tal template, favor
-submetê-las também upstream, isto é, ao texto do template.
diff --git a/coletivo/organizacao.md b/coletivo/organizacao.md deleted file mode 100644 index 5f72562..0000000 --- a/coletivo/organizacao.md +++ /dev/null @@ -1,191 +0,0 @@ -# Protocolo de Ação Coletiva - -Possíveis interpretações sobre o significado e o efeito deste protocolo se -encontram [aqui](/organizacao/coletiva/interpretacoes). - -* Versão: 1.0. -* Licença: LIMICS[1]. -* Protocolos apresentados neste projeto podem ser aplicados através do esquema - de "processos formais" definidos neste documento, o que inclui até mesmo o - presente protocolo. - -Processos e autonomia ---------------------- - -Tudo o que ocorre no Coletivo é um processo. Os processos assumem diversas -manifestações, mas principalmente são fluxos e registros desses fluxos -(memória/informação). - -Existem dois tipos de processos: - -* Processos formais - * Forma necessariamente definida de antemão via consenso do coletivo E - * Lidam com a autonomia do coletivo. PORTANTO - * Precisam ser acompanhados pela responsabilização mínima para o processo não - falhar por falta de iniciativa - -* Processos informais - * Forma não necessariamente definida de antemão E - * Não afetam a autonomia do coletivo. PORTANTO - * Não precisam necessariamente estar atrelados à responsabilidade de alguém - (isto é, a não-realização de um processo informal não afeta a autonomia do - Coletivo) - -Atividades sem informação disponibilizada no Coletivo não podem ser -consideradas como processos (formais ou informais) do Coletivo porque não -dispõem de igualdade de acesso à informação, requisito para a possibilidade de -participação (isonomia informacional). - -A autonomia básica do Coletivo, isto é, a autonomia mínima que garante a sua -existência de acordo com este protocolo, é a posse de canais (instâncias) de -comunicação privados e seguros que permitam a existência dos registros de -processos coletivos (formais ou informais). Sem esses canais, a autonomia -básica do Coletivo é seriamente abalada, assim como a aplicação deste -protocolo. Toda autonomia adicional do Coletivo (isto é, que não for a -autonomia básica) deve ser definida através de processos formais. - -Um/a integrante do Coletivo atua dentro dele quando utiliza os recursos e o -nome do Coletivo. Por outro lado, um/a integrante do Coletivo atua fora dele -quando não utiliza os recursos ou o nome do Coletivo. Intregrantes do Coletivo -não realizam ações (dentro ou fora do Coletivo) que, conscientemente, possam -prejudicar a autonomia do Coletivo. - -Processos Formais ------------------ - -Os processos formais possuem as etapas e os andamentos de acordo com o -fluxograma a seguir: - - .------------------->-----------------. - / .----------<--------------<-------. \ - | ' \ \ - | | .------>-----. \ \ - | | | \ \ \ - Proposta -----> Discussão ->--. \ \ \ - | ^ | \ \ \ \ - | | | \ \ \ \ - | `----<-----' | \ \ \ - | | | \ \ - `------>------ Decisão --<--' | \ \ - | | | \ \ - | | | | | - Atribuição de --<---' '---> Arquivamento --->---' ; - Responsabilidades ----->-------' ^ \ / - ^ | ___________/ `---<-----' - | \ .' - | `--> Realização -->--. - | | | \ - | | | / - `----<-----' `-----<---' - -* Proposta: etapa na qual a idéia de um procedimento formal é lançado ao - Coletivo. A idéia -- ou descrição -- do processo pode vir do Arquivo de - propostas, de uma Discussão anterior, de um procedimento informal que se - julga importante formalizar ou mesmo de uma pessoa ou grupo de pessoas de - dentro ou de fora do Coletivo. Recomenda-se que ela seja bem explicada e - contenha: sugestão de prazo de decisão, ciclo de vida do processo, critérios - e prazo para atribuição de responsabilidade assim como recomendações para - situações emergenciais (quando aplicável). - -* Discussão: - * Não é uma etapa estritamente necessária, mas não deixa de ter importância. - * Alterações em propostas fazem com que o procedimento formal em questão - volte para a etapa de Proposta. Propostas que não seguirem para a etapa de - Decisão ou que não forem alteradas até o prazo proposto devem ser - arquivadas. - * Propostas que vem de fora do Coletivo ou que tenham como participantes - grupos ou pessoas de fora do coletivo e que forem discutidas e alteradas - devem ser enviadas também para o grupo ou à pessoa de fora do Coletivo - responsável pela sua introdução, apesar destas pessoas não participarem - da discussão interna do Coletivo. Se tal pessoa ou grupo concordar com a - proposta alterada, então o processo formal em questão retorna à etapa de - Discussão com a nova proposta. Caso contrário, isto é, a pessoa ou grupo - de fora do Coletivo não concordar com a proposta alterada, então o - processo formal em questão é arquivado (exceto se as partes externas - apresentarem uma nova alteração à proposta ou mais argumentos à - discussão). - -* Decisão: - * Via consenso e a participação ativa depende do acompanhamento das - informações do Coletivo requeridas pela proposta em questão. - * Se não há consenso sobre a aprovação de uma proposta, a mesma permanece - bloqueada, podendo ter seu prazo estendido. - * Se manter em silêncio é considerado como concordância com a proposta em - questão. - * Prazo: recomenda-se que os mesmos sejam estipulados relativamente ao - tempo que as pessoas ativas no coletivo tomarem conhecimento, discutir, - propor alterações, pedirem eventuais adiamentos, etc, sendo passíveis de - prorrogação ou antecipação através de um pedido explícito por alguma - pessoa do Coletivo. No entanto, se não há pedido para alteração de prazo, - a data inicial da proposta deve ser respeitada. - * Aprovações de propostas que vem de fora do Coletivo ou que tenham como - participantes grupos ou pessoas de fora do coletivo são comunicadas às - pessoas/grupos de fora do Coletivo apenas após a atribuição de - responsabilidades. - -* Atribuição de Responsabilidades: - * Minimização de pontos de falha. - * Responsabilização voluntária, mas que exige envio de termo de - comprometimento/responsabilização afirmando que: - * Tem conhecimento sobre o procedimento em questão. - * Irá realizá-lo dentro do prazo estipulado, que manterá o Coletivo - informado sobre a sua realização. - * Caso não possa mais arcar com a responsabilidade, avisará o Coletivo - com antecedência suficiente para que o mesmo possa, dependendo do - caso, manter a realização do processo, atribuir novas - responsabilidades a ele ou então simplesmente encerrá-lo e - arquivá-lo. - * O não-cumprimento de uma responsabilidade compromete a atribuição de - outras responsabilidades. Além disso, a atribuição de uma - responsabilidade é voluntária e deve ser feita por escrito para fins de - documentação e para evitar mal-entendidos e problemas de comunicação. - * Processos formais que forem aprovados mas que, findo o prazo para a - responsabilização, não tiverem responsabilização suficiente atribuída, - devem seguir para o arquivamento, sendo que o desarquivamento de - propostas anteriormente aprovadas não pode seguir diretamente para a - atribuição de responsabilidade, mas sim seguir para a etapa de - proposição. - * No caso de propostas que vem de fora do Coletivo ou que tenham como - participantes grupos ou pessoas de fora do coletivo são comunicadas às - pessoas/grupos de fora do Coletivo sobre seu estado de - Aprovação/Realização apenas após a atribuição de responsabilidade, isto - é, ao final desta etapa. - -* Realização: - * Apenas processos formais cuja responsabilização foi atribuída podem partir - para a etapa de realização. Processos que forem realizados e que não - tiverem prosseguimento definido são arquivados. - * Processos formais que, não tendo sido realizados no prazo comprometido pelo - grupo das pessoas que se responsabilizaram por ele, devem retornar à etapa - de Atribuição de Responsabilidades. De modo análogo, processos em - realização mas cujos/as responsáveis não puderem mais realizá-los devem - retornar à etapa de Atribuição de Responsabilidades caso o número de - pessoas responsáveis remanescentes não for suficiente para a sua - realização. - -* Arquivamento: - * Propostas que: - * Foram aprovadas mas não foram adotadas responsavelmente OU - * Foram realizadas e encerradas OU - * Estavam em realização mas não tem mais o número de pessoas - responsáveis suficiente, por exemplo: quando ninguém ou apenas um - número insuficiente de pessoas estiverem cuidando de um dado recurso. - * No caso de um processo que estava sendo realizado e precisar ser - arquivado por falta de pessoas responsáveis por ele, as últimas pessoas - responsáveis por ele devem realizar o procedimento de encerramento e - arquivamento. - * No caso de propostas que vem de fora do Coletivo ou que tenham como - participantes grupos ou pessoas de fora do coletivo são comunicadas às - pessoas/grupos de fora do Coletivo sobre seu estado Recusa/Arquivamento - apenas nesta etapa. - -## Dependências entre processos - -1. Processos formais que explícita ou implicitamente dependam de outros - processos formais podem ter vínculo de dependência estabelecido. -2. Processos formais em realização cujas dependências se encontrarem arquivadas - são passíveis de arquivamento. - -## Referências - -* [1] Licença de Manipulação de Informações do Grupo Saravá - http://sarava.fluxo.info/Main/Licenca diff --git a/coletivo/participacao.md b/coletivo/participacao.md deleted file mode 100644 index b4846a2..0000000 --- a/coletivo/participacao.md +++ /dev/null @@ -1,105 +0,0 @@ -# Participação de pessoas no Coletivo - -O presente processo trata da Entrada e saída de pessoas no Coletivo, -estabelecendo assim a participação de pessoas no Coletivo no nível 3 de -[ACL](/coletivo/comunicacao/acl). - -Participação de pessoas ------------------------ - -A participação de cada pessoa no nível 3 de ACL deve ser dar através de um processo formal, onde: - -1. Nas etapas de proposta e discussão da participação deve ocorrer a - aproximação da pessoa com o Coletivo. -2. A etapa de realização do processo está dividida nas seguintes fases: - a. Entrada tipo "trainee". - b. Participação efetiva. - c. Saída/afastamento, quando o processo de participação da pessoa no nível - ACL 3 é arquivado, podendo ser desarquivado no futuro. - -Aproximação com o Coletivo --------------------------- - -Nesta etapa, a pessoa e o Coletivo procuram se aproximar e se conhecer e ambos -avaliam a vontade de prosseguir com a participação. - -Entrada de treinamento ----------------------- - -Caso haja prosseguimento do processo, a pessoa passa por um período de -experiência e treinamento, onde: - -1. Toma conhecimento do funcionamento e das atividades do Coletivo. -2. É auxiliada por alguma pessoa do Coletivo que se voluntaria de guia. -3. Aprende a utilizar os instrumentos técnológicos básicos do Coletivo. - -Mas que: - -1. Não tem acesso a chaves, senhas ou contas em camadas do Coletivo. - -Antes de entrar no período de participação, a pessoa precisa concordar -explicitamente que respeitará: - -1. Os processos do Coletivo. -2. O sigilo e a privacidade do Coletivo, mesmo no caso de deixar de participar - do mesmo. - -A fase de treinamento se encerra quando a pessoa sentir que já pode participar -efetivamente do Coletivo. - -Participação efetiva --------------------- - -Após passar pelo período de treinamento, a pessoa se integrará efetivamente no -Coletivo, podendo assumir responsabilidades e ter acesso a todas as camadas e -interfaces do Coletivo. - -Para que continue com tal participação, um mínimo de comprometimento é -necessário - -1. Ter ciência do que aconteceu nos últimos tempos dentro do Coletivo. -2. Participar de alguma forma nas discussões do Coletivo. -3. Caso não possa arcar com 1 ou 2, deve ao menos responder nos processos de - [roll call](/organizacao/misc/rollcall). - -Critérios de segurança ----------------------- - -Levando em conta que o Coletivo abriga informações de muita gente, é importante -que exista um nível de segurança mais alto do que a média): - -1. Ter a pasta pessoal e área de troca (swap) criptografadas. -2. Utilizar senhas seguras. -3. Utilizar criptografia GPG. -4. Verificar fingerprints em servidores, etc. -5. Demais [recomendações](/organizacao/comunicacao/infosec). - -Privacidade ------------ - -É uma escolha de cada participante se manter como membro privado ou mencionar -que faz parte do Coletivo, seja publicamente ou em círculos restritos. - -Congelamento e término de participação --------------------------------------- - -Nos casos de problemas pessoais, o Coletivo pode, mediante processo formal, -congelar temporariamente a participação de alguma pessoa no Coletivo. - -No caso de congelamento ou término de participação, a pessoa perde os acessos -às camadas e interface de ACL 3 do Coletivo. - -Responsabilização ------------------ - -O Grupo de Trabalho formado pelas pessoas responsáveis pelo presente processo -fica encarregado de zelar pela aplicabilidade do presente processo e de -certificar que os acessos às interfaces e camadas das pessoas que se desligarem -ou se afastarem do Coletivo sejam removidos. - -Retroatividade --------------- - -O presente processo é retroativo, isto é, mesmo quem já participa do Coletivo -antes da vigência do processo precisa passar por ele, por uma questão de -isonomia. diff --git a/coletivo/responsabilizacao.md b/coletivo/responsabilizacao.md deleted file mode 100644 index 168b9b5..0000000 --- a/coletivo/responsabilizacao.md +++ /dev/null @@ -1,15 +0,0 @@ -# Termo de responsabilização - - Me compromento a me responsabilizar pela realização da tarefa/processo X - de acordo com os termos indicados na descrição da tarefa/processo e - mantendo o coletivo informado do seu andamento. - - Caso não possa mais manter minha responsabilização, me comprometo a - informar o coletivo com antecedência. - - No caso do encerramento da minha responsabilização acarretar numa - responsabilidade mínima menor do que aquela especificada pela tarefa/processo, - me comprometo também e a passá-la para frente ou, na ausência de pessoas - que componham a responsabilidade mínima, me comprometo a arquivar a - tarefa/processo, levando em conta os procedimentos específicos para - o caso. |