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[[!meta title="A ameaça das microconcessões: disputa do espectro eletromagnético"]]

O presente
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O rádio analógico -- AM e FM -- são padrões abertos. Não podemos digitalizar o espectro e perder
essa característica, especialmente se ao padrão for controlado por uma única entidade.

É necessário desmistificar o rádio digital. Todos os padrões se baseiam em COFDM.

As modulações AM e FM não devem desaparecer.

Os atores
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O rádio digital é fundamental por conta da recepção de informação gratuita ao
passo que redes de telefonia móvel tem seu negócio baseado na transferência de
dados e não no conteúdo.

No mundo, delineia-se uma batalha pelo espectro entre atores consolidados -- os
broadcasters -- novos atores -- as telecoms -- e novíssimos atores -- as
empresas 2.0.

Duas delas ganham com conteúdo e uma apenas com a transferência de dados.

O cenário
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Na disputa entre telecoms e broadcasters, a TV digital foi dada pelo governo à rede Globo,
que detém poder político e ideológico mas não financeiro. Ganhou também o padrão japonês,
a contragosto dos americanos.

Como aponta o vazamento do Wikileaks, o ex-ministro Hélio Costa prometeu aos gringos o
padrão de rádio como prêmio de consolação.

Agora, o ministro Paulo Bernardo também aponta como prêmio de consolação às telecoms o
azedamento do espectro de rádio.