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[[!meta title="Amor Líquido"]]
* Ratos, 20.
* Amor e criatividade, 21.
* Amor, doação, alteridade, 24.
* Economia moral, criatividade, rotina, anarquia, 93-96:
São essas as capacidades que constituem os esteios da "economia moral" -
cuidado e auxílio mútuos, viver _para_ os outros, urdir o tecido dos
compromissos humanos, estreitar e manter os vínculos inter-humanos, traduzir
direitos em obrigações, compartir a responsabilidade pela sorte e o bem-estar
de todos - indispensável para tapar os buracos escavados e conter os fluxos
liberados pelo empreendimento, eternamente inconcluso, da estruturação.
[...]
Os principais alvos do ataque do mercado são os seres humanos _produtores_.
Numa terra totalmente conquistada e colonizada, somente _consumidores_
humanos poderiam obter permissão de residência. [...] O Estado obcecado
com a ordem combateu (correndo riscos) a anarquia, aquela marca registrada
da _communitas_, em função da ameaça à rotina imposta pelo poder. O mercado
consumidor obcecado pelos lucros combate essa anarquia devido à turbulenta
capacidade produtiva que ela apresenta, assim como apo potencial para a
autossuficiência que, ao que se suspeita, crescerá a partir dela. É porque
a economia moral tem pouca necessidade do mercado que as forças deste se
levantam contra ela.
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* Jogo, descartabilidade do humano, 111.
* David Harvey, política local/global, 124.
* Filantropia, verdade, Hannah Arendt, 179.
* Diálogo, jogo, discussão 181.
* Finale:
Na era da globalização, a causa e a política da humanidade compartilhada
enfrentam a mais decisiva de todas as fases que já atravessaram em sua longa
história.
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