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authorSilvio Rhatto <rhatto@riseup.net>2017-09-30 14:06:22 -0300
committerSilvio Rhatto <rhatto@riseup.net>2017-09-30 14:06:22 -0300
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deleted file mode 100644
index 5a5fb48..0000000
--- a/events/2017/spy.mdwn
+++ /dev/null
@@ -1,80 +0,0 @@
-[[!meta title="Oficina de carteado espião"]]
-
-Intro
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-* Não tenho como esgotar esse tema, apesar de a partir de um determinado
- momento a variação ser tornar sempre no mesmo tema.
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-* Estou aqui só para atiçar a curiosidade!
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-De Sun Tzu a Balta Nunes: um cronológio
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-Espionagem analógica, manual, tête-à-tête:
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-* Registro mais antigo conhecido: A Arte da Guerra: [Sun Tzu: Capítulo 13 - Sobre o uso de espiões](https://suntzu-artedaguerra.blogspot.com.br/2007/09/captulo-13-sobre-o-uso-de-espies.html):
-
- Se não se trata bem os espiões, podem converter-se em renegados e trabalhar para o inimigo.
-
-* Grandes guerras mundiais impulsionaram a espionagem.
-* 1957: [Martin and Mitchell defection](https://en.wikipedia.org/wiki/Martin_and_Mitchell_defection).
-* 1963: [Kim Philby](https://en.wikipedia.org/wiki/Kim_Philby) e os [Cinco de Cambridge](https://en.wikipedia.org/wiki/Cambridge_Five).
-
-Espionagem digital, automática, de massa:
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-* Novidade! Portaria 85/2017: uso do Terminal de Comunicação Segura (TCS) fornecido pela Abin.
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-Os paradigmas nem sempre são esgotados. Eles se sobrepõem, se superpõe, se imbricam.
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-Arquétipos
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-* Ian Fleming, James Bond: alto escalão espião.
-* John Le Carré: baixo clero, os peões espiões.
-* Snowden et al: o nerdão espião!
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-Narrativa
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-* Como explicar a sanha de algumas pessoas pelo jogo da espionagem?
-* Política, poder, economia e ideologia explicam grande parte e já existe muita discussão nessas linhas.
-* Aqui, neste momento, vou propor um viés adicional: espionagem enquanto arte cênica, performática.
-* Encenar também é jogar. Jogo vicia. Do _homo sapiens demens faber ludens_ olharemos para o ludens.
-* Baralho: embaralhar: complicação, complexidade, confusão.
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-Teorias da conspiração
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-Erros comuns:
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-* Conspirações improváveis.
-* Complicação desnecessária para explicação de fenômenos (Navalha de Occam).
-* Paranoia: inação E excesso de importância para si próprio.
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-No mundo complexo existem infinitas conspirações, infinitos enredamentos e
-planos secretos, falas pelas costas, planejamento. Assim:
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- A espionagem compõe a essência da política além do parlamento
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-* Parlamento: local da fala pública; política pura no sentido da "pólis" grega: lógica e retórica.
-* Entreato: local onde as ações são planejadas; surge como consequência da existência de disputas políticas no âmbito público: local para fazer alianças e ganhar massa crítica em ações que se publicizarão no futuro: lógica, tática e estratégia.
-* Espião: trafega entreatos: quebra conspirações obtendo informações vantajosas.
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-Quebrando a conspiração:
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-* Uma vez que você entrou, você sai?
-* [Julian Assange: Conspiracy as Governance](http://www.mara-stream.org/think-tank/julian-assange-conspiracy-as-governance/).
-* Conspirações são naturais e podem ser co-inspirações de um tempo de maturação antes de tornar uma ideia pública a ser disputada entre diferentes ideias. Mas podem ser prejudiciais quando trabalham _contra_ o público.
-* Assim, o âmbito público fortalecido se defende de conspirações danosas e encoraja as benéficas. Como isso pode ser feito?
-
- Alcaguete no xadrez para na fábrica de sabonete
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-Referências
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-* John Le Carre. O espião que veio do frio. (romance, 1963)
-* Leitura complementar: [Dossiê da Agência Pública sobre Vigilância](http://apublica.org/vigilancia/).
-* [Grampolândia - A República da Escuta](https://grampo.org).
-* [Baralho OPSEC / OPSEC Cardgame](https://baralho.fluxo.info).
-* [Autodefesa Digital](https://autodefesa.fluxo.info).