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authorSilvio Rhatto <rhatto@riseup.net>2017-09-30 14:06:22 -0300
committerSilvio Rhatto <rhatto@riseup.net>2017-09-30 14:06:22 -0300
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index a96d687..0000000
--- a/events/2013/aic.mdwn
+++ /dev/null
@@ -1,128 +0,0 @@
-[[!meta title="Desafios da democratização hoje"]]
-
-Seminário Comunicação e Democracia: experiências e desafios no Brasil contemporâneo
-20 anos da Associação Imagem Comunitária - AIC
-
-AIC: *"Nosso trabalho está ancorado no entendimento de que
- a inserção dos grupos marginalizados no espaço midiático é fundamental
- para o fortalecimento democrático e da cidadania."*
-
-Bio
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-
- Silvio Rhatto contribuiu com o Rizoma das Rádios Livres e com o Centro de
- Mídia Independente. Atualmente participa do Grupo Saravá. Autodidata em
- computação e diletante em ciências sociais.
-
-Resumo
-------
-
-Abordarei a questão da infraestrutura de comunicação: como os grupos e
-movimentos ainda tem muito o que fazer para controlar efetivamente os meios,
-pará além das reformas legislativas e regulamentações necessárias (marco civil
-da internet, proteção de dados pessoais, plano nacional da banda larga, nova
-lei das rádios comunitárias, lei dos meios de comunicação, definição do padrão
-de rádio digital, etc).
-
-A simples criação de marcos regulatórios é insuficiente para atacar o problema
-da comunicação, sendo importantíssimo também a criação de modelos de
-financiamento e a apropriação da tecnologia.
-
-O finaciamento determinará não só o grau de independência de cada veículo de
-comunicação como também sua ingerência por órgãos de controle (pauta, proteção
-de dados, censura prévia e retirada de conteúdo).
-
-Já o domínio da tecnologia é o mais fundamental dos pontos e incrivelmente o
-mais negligenciado do debate. A sociedade precisa ter capacidade de escolha dos
-padrões e das tecnologias de comunicação.
-
-Assim, não podemos restringir o escopo do debate apenas aos meios tradicionais
-(mídia impressa, rádio analógico e televisão) mas devemos incluir os novos
-meios (internet, rádio digital) levando em conta a convergência e a função
-social de cada um deles.
-
-Pretendo mostrar como o Brasil se encontra num contexto úbico para encaminhar
-essas questões.
-
-Pressupostos
-------------
-
-- Comunicação como requisito para a participação política.
-
-- Política, do ponto de vista da comunicação, é a disputa pela audiência e luta
- pelo convencimentos sobre pontos de vista que determinam o rumo da sociedade.
-
-- Como a computação está se transformando na base da comunicação contemporânea, tratar de
- participação política implica em falar sobre **soberania computacional**
-
-- Soberania não do ponto de vista nacional, mas pessoal e popular.
-
-- Democratização da comunicação: estamos falando de democratizar **meios** para
- atingir participação política plena.
-
-- Curiosamente, ao se falar de *meios* a infraestrutura tipicamente fica de lado.
- Esta é uma fala tecnopolítica sobre infraestrutura e soberania popular.
-
-Control freaks
---------------
-
-Governos e empresas se unindo para manter os recursos computacionais e canais
-de comunicação limitados, consequentemente limitando a possibilidade de
-participação política:
-
-- Legislação como barreira para a comunicação comunitária.
-
-- Tendência ao favorecimento econômico dos oligopólios.
-
-- Censura e desproporcionalidade de audiência.
-
-- Arquiteturas de comunicação cada vez mais fechadas: protocolos mais estritos, quebra de neutralidade
- das redes, espectro radioelétrico sendo leiloado, portais cativos com interações pré-determinadas,
- guerra psicológica, etc.
-
-Elementos
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-
-- [As máquinas brechtianas](https://wiki.sarava.org/Estudos/MaquinasBrechtianas).
-- [As máquinas brechtianas e o Marco Civil da Internet](https://anotador.sarava.org/p/marco-civil-autonomo).
-
-Tecnologia
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-
-- O aspecto tecnológico principal para a democratização das comunicações
- desde já é o domínio da computação e das redes de dados.
-
-- Não estamos falando apenas de desktops e da internet como também de dispositivos
- móveis e redes de dados sem fio.
-
-- Não se trata apenas da capacidade de transmissão e recepção em banda larga, mas também
- em preservação da **memória**
-
-- Não podemos deixar nas mão de terceiros a construção da arquitetura dos sistemas, pois
- os interesses deles nem sempre serão os nossos.
-
-A agenda
---------
-
-- A agenda de democratização das comunicações é global, porém apenas recentemente
- descobrimos que podemos nos coordenar globalmente.
-
-- Precisamos agora descobrir *como* fazer isso.
-
-- Envolve um planejamento *prático* definido com prioridades e prazos para a criação
- de *plataformas abertas*
-
-- Lida com várias camadas e segmentos da cadeia de comunicação, das mais simples e imediatas
- às mais sonhadoras e complexas. Exemplos: sistemas de transmissão e recepção de curto, médio e longo
- alcance; sistemas de servidores de dados; plataformas de redes sociais e compartilhamento
- de mídias; sistemas coletivos de gestão financeira e laboral.
-
-Modelos de financiamento
-------------------------
-
-- Polêmica: quem paga a conta? Qual é a agenda de quem paga a conta?
-
-- Como possibilitar o autofinanciamento?
-
-- Soberania econômia anda junto com a soberania computacional: as liberdades dos cypherpunks
- (mobilidade, comunicação e interação econômica).