[[!meta title="Amor Líquido"]] * Autor: Zygmunt Bauman. * Editora: Zahar. * Ano: 2008. ## Trechos * Ratos, 20. * Amor e criatividade, 21. * Amor, doação, alteridade, 24. * Economia moral, criatividade, rotina, anarquia, 93-96: São essas as capacidades que constituem os esteios da "economia moral" - cuidado e auxílio mútuos, viver _para_ os outros, urdir o tecido dos compromissos humanos, estreitar e manter os vínculos inter-humanos, traduzir direitos em obrigações, compartir a responsabilidade pela sorte e o bem-estar de todos - indispensável para tapar os buracos escavados e conter os fluxos liberados pelo empreendimento, eternamente inconcluso, da estruturação. [...] Os principais alvos do ataque do mercado são os seres humanos _produtores_. Numa terra totalmente conquistada e colonizada, somente _consumidores_ humanos poderiam obter permissão de residência. [...] O Estado obcecado com a ordem combateu (correndo riscos) a anarquia, aquela marca registrada da _communitas_, em função da ameaça à rotina imposta pelo poder. O mercado consumidor obcecado pelos lucros combate essa anarquia devido à turbulenta capacidade produtiva que ela apresenta, assim como apo potencial para a autossuficiência que, ao que se suspeita, crescerá a partir dela. É porque a economia moral tem pouca necessidade do mercado que as forças deste se levantam contra ela. -- 96 * Jogo, descartabilidade do humano, 111. * David Harvey, política local/global, 124. * Filantropia, verdade, Hannah Arendt, 179. * Diálogo, jogo, discussão 181. * Finale: Na era da globalização, a causa e a política da humanidade compartilhada enfrentam a mais decisiva de todas as fases que já atravessaram em sua longa história. -- 185